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Games 'indies' preferem Sony à Microsoft

Xbox One é criticado por políticas não amigáveis aos alternativos; desenvolvedores apontam que PS4 é mais flexível

"Journey" e "The Walking Dead", vencedores de prêmios em 2012 e 2013, são jogos independentes

ALEXANDRE ORRICO DE SÃO PAULO

Na superfície, a cena de games indies (produzidos com equipes reduzidas e orçamento curto, sem o apoio financeiro de produtoras) é guiada por dois eixos principais: a criatividade e a sustentabilidade do próprio negócio.

Por isso, o Xbox One, nova geração do console de games da Microsoft, está sendo preterido pelos desenvolvedores: a empresa obriga que todos os indies encontrem uma empresa para publicá-los --as quais podem abocanhar parte dos lucros e interferir no conteúdo dos jogos.

Há reclamações também sobre a cobrança de taxas de até US$ 30 mil para a atualização do jogo depois de lançado --fato que fez Phil Fish, responsável por "Fez", desistir de corrigir o game na Xbox Live. "Fez 2" sairá para "todas as plataformas possíveis, menos na Xbox Live", segundo Fish, que reclama também de falta de suporte da empresa.

Os indies têm encontrado um clima mais amistoso na Sony, pelo menos até agora.

A companhia japonesa vai permitir que pequenas produtoras e desenvolvedores alternativos publiquem seus games diretamente na PSN, a rede do PlayStation 4, sem a necessidade de alguém para fazer o meio de campo.

Os alternativos também tiveram grande espaço na conferência da Sony durante a feira de games E3, em junho. A companhia japonesa deu a entender que os indies serão parte importante do ecossistema da empresa.

A categoria de games independentes da loja digital do PlayStation, acessível desde maio para usuários da terceira geração do console de videogame da Sony, tornou-se disponível na semana passada também para os donos do portátil da empresa, o Vita.

A nova seção da PlayStation Store para o console portátil já foi ao ar com 53 games, como os quebra-cabeças sombrios do adventure "Limbo" e o sanguinolento "Hotline Miami", além do jogo de ação "Guacamelee".

Há ainda outros 50 títulos em desenvolvimento para o PlayStation Vita.

Apesar disso, Mark Morris, desenvolvedor de Darwinia+, é um dos que ainda prefere os PCs como plataforma para os indies.

"Eu acho que as melhores iniciativas indies nos últimos anos estão no PC e surgem em plataformas de financiamento colaborativo ou mesmo no Steam, da Valve", diz.

"Não acho que, no momento, Microsoft e Sony possam oferecer condições iguais para os desenvolvedores independentes", completa.


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