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RONALDO LEMOS
@lemos_ronaldo

Singularidade é tema de filme de baixo orçamento

O festival de Sundance do ano passado exibiu um filme que é um pequeno achado: "Computer Chess" (algo como "xadrez de computador"). Ele faz parte da onda recente de filmes que tratam do tema da singularidade -o momento em que os computadores ficam mais inteligentes que nós, humanos -e inclui produções como "Her", do diretor Spike Jonze e "Transcendence", com Johnny Depp.

A diferença é que, com baixíssimo orçamento, "Computer Chess" subverte todos os clichês sobre o tema. A história se passa não no futuro, mas sim no começo dos anos 1980, em um campeonato de xadrez em que computadores "vintage" jogam entre si. A máquina vencedora desafia então um enxadrista humano, que naquela época não tinha qualquer dificuldades para vencê-la.

Só que coisas estranhas começam a acontecer, ilustrando a ideia principal do filme: que assim como nós humanos não temos hoje qualquer chance contra o computador no xadrez, no futuro não teremos também em cada vez mais territórios.

O filme é dirigido pelo inquieto Andrew Bujalwski, que usou uma câmera Sony AVC-3260 fabricada em 1968 para reforçar o clima vintage.

Dá para assistir pela Amazon e ver a trama mostrando mesmo programadores experientes do MIT como ingênuos em relação ao potencial das máquinas que tinham nas mãos. O que nos leva a perguntar hoje, quando carregamos computadores antes impensáveis no bolso, se não seremos também surpreendidos por nossa própria ingenuidade com relação à tecnologia. Faz todo o sentido o cinema estar preocupado com essa questão.

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