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Contra ataque de urso, grupos andam com spray

DO ENVIADO AO CANADÁ

São poucas as chances de avistar um urso no parque nacional de Banff. Há apenas 130 deles espalhados por um território quatro vezes maior que a cidade de São Paulo.

E as chances de ser atacado por um urso são menores ainda. O último caso envolvendo humanos, dentro do parque, ocorreu em 1973.

Mesmo assim, esses mamíferos, que se alimentam de mato e pequenos animais, povoam o imaginário das regiões montanhosas e mais frias da América do Norte.

Grupos que enveredam por trilhas costumam transportar um spray que impede a aproximação do urso a uma distância de oito metros. Os guias recomendam que, se houver um urso perto da estrada, ninguém deve sair do automóvel ou se aproximar do animal.

Em estradas, sobretudo na Transcanadense, há passagens subterrâneas e corredores construídos sobre túneis para que os ursos possam circular. Nos trechos em que as laterais não são cercadas, há uma faixa de areia que desencoraja a travessia deles, já que nela ele não encontra plantas para comer.

Apesar das precauções, nos últimos dez anos 13 ursos morreram atropelados.

No final do outono, eles empanturram-se de comida para sobreviver aos meses de inverno. É nesse período de voracidade que podem se tornar perigosos --podem confundir humanos com concorrentes em busca de alimento.

Melhor deparar com cervos, como ocorreu com a reportagem, que viu um deles na área urbana de Banff. (JBN)


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