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Novo museu multimídia em Bruxelas reúne obras de arte do fim do século 19

LUISA BELCHIOR COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM BRUXELAS

Todo fim é um novo começo --ou, nesse caso, um novo espaço de arte. Esse é o lema do Museu do Fim do Século, que a cidade Bruxelas acaba de inaugurar. Não que a capital belga sofresse da falta deles --há cerca de cem na cidade, de 150 mil habitantes.

Mesmo assim, o Royal Museum of Fine Arts, instituto do governo que administra os centros de exposição, precisava de um novo imóvel para agrupar obras do fim do século 19 até o início do século 20.

Depois de quatro anos sem abrir um museu --o último havia sido o de Magritte--, o instituto encontrou um pavilhão subterrâneo no centro da cidade, que foi restaurado para adaptar-se a um museu.

Lá, reuniu sua coleção de pinturas e esculturas de movimentos como art nouveau e impressionismo, além de uma série de músicas, fotos, poesias, trabalhos de arquitetura e literatura e até filmes do período, em um investimento de cerca de € 8,7 milhões (R$ 28 milhões).

O corte temporal do museu vai de 1868, ano de fundação da Sociedade Livre de Belas-Artes belga, até 1914. Nesse ínterim, acredita a direção do museu, foi quando formou-se a base da arte ocidental.

Paul Gauguin (1848-1903), Auguste Rodin (1840-1917), Pierre Bonnard (1867-1947), Émile Gallé 1846-1904) e James Ensor (1860-1949) figuram nas plataformas multimídias do museu, que apresenta Bruxelas como um centro criativo da arte da Europa Ocidental da época, principalmente a art nouveau.

"Esse é o período em que o conceito de arte nasceu. Além disso, foi a principal época para a arte belga e um período importante economicamente", disse a diretora de serviços ao público do museu, Isabelle Vanhoonacker.

O que não limita o passeio aos viajantes interessados especificamente nessa faixa de tempo. A direção artística do museu investiu em recursos interativos para captar a atenção dos menos interessados em movimentos do período.

Uma fachada art nouveau, por exemplo, não é exibida em um parede, mas reproduzida em projeção 3D, assim como todo o processo de restauração de seis edifícios art nouveau da cidade.

Em outra tela, imagens da época se fragmentam em pedaços para logo serem recompostas em uma espécie de mosaico virtual.

O museu também dá atenção especial às artes decorativas, mas a ideia principal, segundo Isabelle, é oferecer uma visão geral do que foi o período de uma maneira muito interativa e por várias linguagens. "Não podíamos refletir esse período sem ser interdisciplinar. Para as pessoas, é muito mais interessante ter uma visão geral dessa época, o estilo de vida dela."

MUSEU DO FIM DO SÉCULO
ONDE rue de la Régence, 3
HORÁRIO de terça a domingo, das 10h às 17h
QUANTO € 8 (R$ 26)
SITE fin-de-siecle-museum.be


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