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Pássaros, estrelas e tartarugas-marinhas dominam Abrolhos
Arquipélago de banco de corais mais rico do Atlântico Sul é um ponto alto dos tours que partem de Caravelas
Turistas só podem desembarcar na Siriba, uma das cinco ilhas; perto das ilhas, é possível mergulhar
Além da observação de baleias, a visita a Abrolhos, distante 70 km do continente, é um dos pontos altos dos passeios que saem de Caravelas, a cerca de 880 km da capital baiana, Salvador.
As cinco ilhas que formam o arquipélago, em que estão presentes todas as espécies de coral existentes no país, são o centro do primeiro parque nacional marinho criado no Brasil, em 1983 --ele se estende até o recife das Timbebas, na costa de Alcobaça.
Para visitá-lo, além do passeio de barco, o turista deve pagar uma taxa de R$ 32,50.
Chegando lá, as águas claras logo revelam a biodiversidade marinha, considerada uma das mais ricas da porção sul do oceano Atlântico.
Do barco mesmo é fácil ver tartarugas-marinhas, águas-vivas, peixes, estrelas-do-mar e inúmeros pássaros.
Eles dominam cada uma das ilhas: a Sueste é ponto dos atobás-marrons; beneditos povoam a Guarita; fragatas ficam na Redonda; na Siriba, única em que o turista pode desembarcar, há atobás-brancos e grazinas. Só na Santa Bárbara, onde há um farol e centros da Marinha e do ICMBio, é que as aves são menos comuns.
Nas trilhas, na Siriba e na Santa Bárbara --uma autorização especial permite visitar também esta última--, é importante proteger-se do sol: há pouquíssimas árvores.
Perto das ilhas, o mergulho (com cilindro ou snorkel) é outra atividade. Hora de aproveitar, sob outra perspectiva, a biodiversidade local.
Quem tiver tempo, aliás, pode fazer o passeio com pernoite nas águas de Abrolhos. Em vez de voltar ao continente, o tour permite mais mergulhos (inclusive um noturno) e visita a Santa Bárbara. (GS)