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A diminuição da segurança do veículo é apontada pelas montadoras e especialistas como o principal problema da modificação.
"Há muita porcaria no mercado, e pessoas que não têm técnica apurada nem sabem orientar", diz Alexandre Novaes, 52, coordenador da comissão de segurança da AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva).
Alterações no projeto original do veículo comprometem o conjunto do carro, não somente a parte modificada. "Quando um carro sai com motor turbo de fábrica, há a adaptação do conjunto, para suportar o novo regime a que o carro será submetido. Há a preocupação com a segurança e a durabilidade. E isso nem sempre é assegurado no mercado paralelo", afirma Carlos Henrique Ferreira, 35, assessor técnico da Fiat.
A perda da garantia também é um dos problemas. "Qualquer modificação altera a dirigibilidade e causa a perda da garantia", diz Marco Aurélio Fróes, 42, analista de assistência técnica da Volkswagen. A revenda Sopave, da VW, desenvolveu uma linha de carros com modificações na suspensão, pneus e acessórios.
"Houve a homologação nos órgãos competentes. Assumimos a garantia de tudo", afirma Rodolfo Bentim, 53, gerente do departamento de projetos, desenvolvimento e produção de veículos especiais da concessionária.
Segundo ele, desde fevereiro já foram vendidos 500 carros, entre Gol, Saveiro e Parati.


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