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SEDÃ
Modelo importado mais vendido da Citroën conta com dois motores, que apresentam gasto e nível de ruído parecidos
C5 mais modesto "bebe" tanto quanto a sua versão V6
JOSÉ AUGUSTO AMORIM
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Depois da minivan Xsara Picasso,
o sedã C5 é o modelo da Citroën mais
vendido no Brasil.
Importado há um
ano, ele conta com duas opções de
motorização: 3.0 V6 e 2.0 16V.
Ambas passaram pelo teste Folha-Mauá. Claro que o 3.0 tem
melhor desempenho -são 210 cv
(cavalos) contra os 138 cv do 2.0.
Mas chama a atenção o consumo,
normalmente mais alto nos V6.
Na cidade, percorre só um quilômetro a menos que seu "irmão"
mais acessível com um litro de gasolina: são 6,8 km ante 7,8 km. Na
estrada, há um empate, já que o
3.0 faz 11,4 km/l, e o 2.0, 11,5 km/l.
Outra "vitória", no trânsito urbano, é em relação a arrancadas.
Na versão mais simples, é preciso
pisar fundo no acelerador para
que ande. Na pista, foram necessários 11,24 segundos para chegar
aos 100 km/h. O V6 levou 9,37s.
Equipados com freios ABS (antitravamento), os dois C5 tiveram
resultados parecidos nas frenagens a partir de 80 km/h. Porém,
para parar vindo de uma velocidade maior, o 3.0 leva vantagem.
Até no nível de ruído as duas
versões são parecidas. Elas registram 44 decibéis em marcha lenta
e 63 decibéis a 80 km/h.
O C5 traz, de série, ar-condicionado com regulagem de temperatura individual, toca-CDs com
controle no volante, computador
de bordo e seis airbags. O V6 ainda conta com acendimento automático dos faróis de xenônio e
controle de tração e velocidade.
O V6 custa R$ 97.710, enquanto
o 2.0 automático sai por
R$ 65.520. O 2.0 responde por
92% das vendas do C5.
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