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São Paulo, domingo, 10 de agosto de 2003

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4X4

Com design mais arredondado, picape da Mitsubishi passa a ser a primeira do Brasil com a opção de câmbio automático

Mais cara, L200 dá trégua ao pé esquerdo

JOSÉ AUGUSTO AMORIM
ENVIADO ESPECIAL A CATALÃO (GO)

Na contramão do mercado de picapes, a Mitsubishi lançou um produto mais caro do que a L200 que já monta no Brasil. A L200 Sport mantém a tração nas quatro rodas, mas sofreu um "face-lift" e melhorias para o fora-de-estrada.
"É muito mais um Pajero com compartimento de carga que uma picape", resume Luiz Rosenfeld, diretor industrial da empresa.
Segundo Eduardo de Souza Ramos, presidente da montadora, a idéia é ter uma variedade de preços grande entre os 4x4, em vez de oferecer um produto 4x2.
O "upgrade" inclui uma exclusividade. A L200 é a única picape no Brasil a ter como opção câmbio automático. Por ele, é preciso pagar R$ 5.030 a mais. Apesar de uma única opção de acabamento, há duas de motorização -o câmbio está disponível só para a mais potente e vem com freios ABS (antitravamento) e airbag (bolsa de ar que infla em batidas) duplo.
O propulsor da L200 "normal" -que continua sendo produzida- equipa a versão GLS. Com bomba de combustível eletrônica, turbina de rotor variável e novo intercooler, a potência pulou de 87 cv (cavalos) para 121 cv. O torque (força) foi de 20,5 kgfm para 26,2 kgfm. Já a L200 Sport HPE tem 141 cv e 30,6 kgfm.
A tração 4x4 pode ser engatada com velocidade de até 100 km/h. Um botão no painel aciona o bloqueio do diferencial traseiro. Caso o motorista esqueça de desativá-lo, o eixo volta ao normal quando a picape ultrapassa os 60 km/ h.
Externamente, a L200 Sport ficou mais arredondada. A grade é nova, e há pára-barro e protetor de cárter integrados ao pára-choque. Atrás, as lanternas são dois pequenos círculos. Com aparência de estribo, uma barra protege o carro de batidas laterais.

Opcionais
Por dentro, o painel está mais moderno, mas ainda perde para a concorrência em design. Além dele, as portas dianteiras, os componentes que estão nela e os vidros traseiros elétricos vieram do Pajero Sport. O freio de mão não é mais uma alavanca que vem do assoalho, ganhando a posição normal de carros de passeio.
A L200 Sport, que deve representar 60% das vendas do modelo, vem bem equipada. Ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, volante e banco do motorista com regulagem de altura, apoio de braço central com porta-objetos e toca-CDs, entre outros, são de série.
Os opcionais dão uma cara mais aventureira à picape. Capota marítima (que pode ser rígida), prancha para dividir a caçamba, engate, estribo em alumínio, rack esportivo e sensor de obstáculos traseiros estão na lista. Nem todos estão disponíveis agora.
Outra novidade da L200 "antiga" é a nova versão Savana. "O visual é exclusivo, agressivo. Ela tem chassi derivado dos modelos de competição para uso ultra-severo", descreve Rosenfeld.
Ela tem tanque de combustível adicional com capacidade para 20 litros, guincho elétrico, prancha de desencalhe e âncora, pá, caixa de ferramentas, caixa de peças, escada para acessar o rack, manual que ajuda a resolver problemas e estojo de primeiros socorros.
A Savana custa R$ 66,9 mil, enquanto as antigas opções GL e GLS saem por, respectivamente, R$ 62,4 mil e R$ 64,5 mil.


José Augusto Amorim viajou a convite da MMC Automotores do Brasil

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