Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
Copa
200620021998199419901986198219781974
197019661962195819541950193819341930

História

1970México

Classificação
Brasil
Itália
Alemanha Ocidental
Uruguai
Artilheiros
10 gols Gerd Müller (Alemanha Ocidental)
7 gols Jairzinho (Brasil)
5 gols Teofilo Cubillas (Peru)
Ver todos os jogos
Folha Imagem
Pelé segura taça na chegada ao Brasil, após título
Pelé segura taça na chegada ao Brasil, após título

Tido como o melhor Mundial até hoje, a Copa do México-1970 marcou a volta do bom futebol não apenas para o Brasil, que conquistou o tricampeonato com um time cheio de estrelas, mas também para equipes como Inglaterra, Alemanha, Itália e Uruguai. A competição foi repleta de grandes jogos. Nas quartas-de-final, os ingleses, campeões de 1966, caíram na revanche contra os alemães em um jogo incrível. Depois de abrir 2 a 0, a Inglaterra levou a virada para 3 a 2 do time do artilheiro Gerd Müller. Nas semifinais, dois jogos memoráveis. O Brasil venceu o Uruguai por 3 a 1 em uma partida em que Pelé não marcou gol, mas teve atuação notável.. Itália e Alemanha protagonizaram um dos melhores jogos de todas as Copas na outra semifinal. Depois de um empate em um gol no tempo normal, foram marcados cinco gols na prorrogação. Os italianos garantiram o direito de ir à final com um 4 a 3 - Beckenbauer, com uma clavícula quebrada, atuou com o braço preso em uma tipoia. A decisão garantiria a seu vencedor a posse definitiva da Taça Jules Rimet. Em um jogo de extraordinário nível técnico, O Brasil venceu por 4 a 1, com gols de Pelé, Gérson, Jairzinho e Carlos Alberto. A torcida mexicana, que desde o início do torneio havia "adotado" o Brasil, invadiu o campo para comemorar e arrancou o uniforme de diversos jogadores.

Brasil

Apesar de ter formado sua seleção mais espetacular da história, o Brasil teve problemas no período pré-Copa. O técnico Aimoré Moreira foi dispensado em 1969, ano das eliminatórias. O jornalista João Saldanha assumiu a equipe e classificou o time, com alguma dificuldade. Logo em seguida, também foi dispensado. Seu substituto, Zagallo, manteve a base da equipe, que chegou meio desacreditada ao México. Mas já na estreia, contra a Tchecoslováquia, a equipe mostrou seu potencial ao golear por 4 a 1. O time contava com uma linha de frente espetacular - todos jogavam com a camisa 10 em seus clubes: Jairzinho (Botafogo), Gérson (São Paulo), Tostão (Cruzeiro), Pelé (Santos) e Rivelino (Corinthians). A campanha teve seis vitórias em seis jogos, com 19 gols pró e sete contra. Nas semifinais, a equipe exorcisou o fantasma do Maracanazo ao bater o Uruguai por 3 a 1. Na grande final, a goleada por 4 a 1, selada pelo golaço final, em que Pelé rolou para Carlos Alberto marcar, garantiu o título. Tanto quanto os gols, os "não-gols" de Pelé marcaram a Copa. Contra os tchecos, chutou do meio-campo e a bola foi parta fora. Diante dos ingleses, Gordon Banks fez sua defesa mais famosa. No jogo contra o Uruguai, dois lances: driblou Mazurkiewicz sem encostar na bola e chutou para fora; depois, rebateu um tiro de meta que parou de volta com o goleiro.

Curiosidades

  • Pela primeira vez, substituições foram permitidas em Copas do Mundo - duas em cada time. Também foi extinto o jogo-desempate, passando a valer saldo de gols e sorteio.
  • A Copa do México foi a primeira com uso dos cartões amarelo e vermelho para indicar advertências e expulsões. No entanto foi o primeiro Mundial sem nenhuma expulsão.
  • Bobby Moore, capitão da Inglaterra, foi acusado de roubo a uma joalheria e preso na Colômbia. Foi solto temporariamente para jogar a Copa, e as acusações foram retiradas.
  • Mario Jorge Lobo Zagallo se tornou o primeiro homem a conquistar o título do Mundial como jogador e como técnico, feito que seria repetido no futuro por Franz Beckenbauer.
  • O Peru, que tirou os argentinos nas eliminatórias e chegou às quartas-de-final, quando perdeu para o Brasil, era treinado pelo ex-jogador brasileiro Didi, campeão em 58 e 62.
  • Martin e José Vantolra se tornaram os primeiros pai e filho a jogarem Copas por países diferentes. O primeiro defendeu a Espanha em 1934, e o segundo jogou pelo México.
  • Após marcar o gol de empate na vitória do Brasil por 4 a 1 sobre a Tchecoslováquia, em cobrança de falta, o atacante Rivelino ganhou dos mexicanos o apelido de Patada Atômica.
  • Apesar de ter marcado apenas quatro gols, Pelé fez jogadas geniais e mereceu uma placa no estádio Jalisco, em Gadalajara, com a inscrição "um exemplo para a juventude do mundo".
 
Multimídia

Galeria

 


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página