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Copa
200620021998199419901986198219781974
197019661962195819541950193819341930

História

1978Argentina

Classificação
Argentina
Holanda
Brasil
Itália
Artilheiros
6 gols Mario Kempes (Argentina)
5 gols Teófilo Cubillas (Peru), Rob Resenbrink (Holanda)
4 gols Leopoldo Luque (Argentina), Hans Krankl (Áustria)
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Efe
Passarella recebe o troféu do 1º Mundial da Argentina
Passarella recebe o troféu do 1º Mundial da Argentina

Finalistas do primeiro Mundial, os argentinos só conseguiram sua primeira taça 48 anos depois, quando organizaram uma competição que ficou marcada por um viés político graças aos interesses da ditatura militar do país. Apesar de possuir um bom time, o título ficou manchado por suspeitas de suborno, violência e complacência das arbitragens. Logo na estréia, a Argentina foi derrotada pela Itália, por 2 a 1 - depois venceria Hungria e França em jogos em que os juízes foram bastante contestados. O time passou em segundo lugar e caiu no grupo do Brasil na segunda fase. Após empate sem gols em jogo de muita violência contra os brasileiros, que ficou conhecido como "Batalha de Rosário", veio a grande marmelada. A Argentina precisava de uma vitória por pelo menos quatro gols diante do Peru para ficar à frente do Brasil e ir à final. O goleiro do time peruano era o argentino naturalizado Quiroga. Resultado: Argentina 6 a 0. Na final, a equipe do técnico César Menotti enfrentou a Holanda, finalista também em 1974, mas que já não era mais o "carrossel holandês" e sofria com a ausência de Cruyff. Os argentinos, liderados pelo goleador Kempes, pelo meia Ardiles - Maradona, com 17 anos, ficou fora - e pelo zagueiro Passarella, jogaram melhor e, após empate por 1 a 1, venceram por 3 a 1 na prorrogação.

Brasil

Mais uma vez houve problemas na preparação. Como de costume, o técnico foi trocado durante as eliminatórias. Após o primeiro jogo, saiu Osvaldo Brandão e assumiu Cláudio Coutinho. O novo treinador trouxe conceitos modernos para o futebol brasileiro, mas seu jeito empolado de falar, utilizando expressões estrangeiras como "overlapping", que significa a passagem do lateral pelo ponta, causava estranheza aos jogadores. Coutinho sofreu críticas por ter deixado no Brasil o jovem meia Falcão e levado em seu lugar o limitado Chicão. Além disso, montou uma equipe que distinguia-se mais pela defesa do que pela ofensividade. Na primeira fase, foram dois empates, com Suécia e Espanha, e uma vitória por 1 a 0 sobre a Áustria. A defesa, principalmente com a dupla de zaga Amaral-Oscar, era bastante eficaz. Faltava acertar o ataque. Pressionado, Coutinho passou a usar Roberto Dinamite no lugar de Reinaldo e Mendonça revezando com Zico. Assim, o time fez 3 a 0 no Peru, 3 a 1 na Polônia e ainda arrancou um empate sem gols com a Argentina. Perdeu a vaga na final no saldo de gols, depois de ver a Argentina golear o Peru por 6 a 0. Na disputa de terceiro lugar, venceu a Itália por 2 a 1, com um gol antológico de Nelinho. Único time invicto na Copa-1978, o Brasil se autoproclamou, por meio de Coutinho, como "campeão moral".

Curiosidades

  • A comemoração da torcida argentina pela vitória por 6 a 0 sobre o Peru serviu para acabar com um protesto das Mães da Praça de Maio, que buscavam informações dos filhos.
  • Na estréia do Brasil, o juiz galês Clive Thomas anulou um gol de cabeça de Zico, após cobrança de escanteio. O juiz alegou ter apitado fim de jogo quando a bola estava no ar.
  • A seleção brasileira foi o time que mais teve que se deslocar na Copa da Argentina. Viajou, no total, 4.659 km. A Argentina teve que viajar apenas 608 km durante o torneio.
  • Disputado no inverno argentino, o Mundial de 78 teve como característica o frio durante as partidas. Os jogadores disputaram toda a Copa com camisas de mangas compridas.
  • A principal característica da fanática torcida argentina era o papel picado jogado das arquibancadas. Nos jogos do time da casa, o gramado ficava cheio de papel branco.
  • A seleção argentina adotou a ordem alfabética para escolher a númeração da camisa de sua equipe. Assim, o meia-atacante Norberto Alonso acabou jogando com o número 1.
  • A França atuou com camisas verde e brancas, cedidos às pressas por um time amador, o Kimberley, após perder sorteio para a Hungria, que jogou de branco.
  • O atacante holandês Bob Resenbrick marcou o milésimo gol da história dos Mundiais na Argentina. O jogador, porém, não evitou a derrota de sua seleção para a Escócia por 3 a 2.
 
Multimídia

Galeria

 


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