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Copa
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197019661962195819541950193819341930

História

1986México

Classificação
Argentina
Alemanha Ocidental
França
Bélgica
Artilheiros
6 gols Gary Lineker (Inglaterra)
5 gols Emilio Butragueño (Espanha), Careca (Brasil), Diego Maradona (Argentina)
Ver todos os jogos
Reprodução
Maradona usa
Maradona usa "la mano de Diós" para marcar contra Inglaterra

O Mundial de 1986 deveria ter sido na Colômbia, mas problemas econômicos e a falta de apoio do governo do país fizeram a Fifa transferir o evento para o México - o Brasil recusou oferta para organizar a competição. Depois da consagração de Pelé e da geração de craques do Brasil em 1970, o México viu brilhar outro grande astro. Maradona, então no auge da carreira, aos 25 anos, ganhou a taça praticamente sozinho, com uma seleção argentina que não passava de mediana. Além de armar a equipe com maestria, Maradona ainda chegava ao ataque para concluir - foi vice-artilheiro, com cinco gols, atrás apenas do inglês Gary Lineker. O meia passou a brilhar ainda mais a partir das quartas de final, quando foi decisivo contra a Inglaterra, com dois gols que entraram para a história. O primeiro com a mão, sem que o juiz visse: "Fiz o gol com minha cabeça e a mão de Deus", diria o jogador. O segundo, driblando meio time inglês, desde o meio-campo. Contra a Bélgica, nas semifinais, mais um golaço de Maradona, e vitória por 2 a 0. Na final, após abrir 2 a 0 sobre a Alemanha Ocidental, os argentinos permitiram o empate. Mas, nos minutos finais, Maradona deixou Burruchaga livre para marcar o gol do título. Brasil e França, que chegaram como favoritos, fracassaram na missão de coroar as gerações de grandes jogadores de ambos os lados.

Brasil

Telê Santana voltou a comandar a seleção em uma Copa depois de Evaristo de Macedo ter sido dispensado às vésperas das eliminatórias. Mas antes do embarque para o México surgiram os primeiros problemas. O atacante Renato Gaúcho foi cortado por indisciplina - teria deixado a concentração, e o lateral-direito Leandro, por solidariedade, desistiu de ir à Copa. Além disso, alguns dos principais jogadores de 1982 não estavam bem. Cerezo teve que ser cortado. Zico e Falcão não tinham condições de ser titulares. Assim, Sócrates e Júnior, agora no meio-campo, passaram a ser as referências, com Careca e Müller no ataque. Mesmo com problemas, a seleção fez boa campanha na primeira fase. Venceu seus três jogos, contra Espanha, Argélia e Irlanda do Norte, sem que Carlos levasse nenhum gol. Nas oitavas de final, o time brasileiro goleou a Polônia por 4 a 0. Mas o revés veio no jogo seguinte, contra a França. Careca colocou o Brasil na frente, e a França empatou com Platini, ainda no primeiro tempo. No segundo, Branco sofreu pênalti, e Zico, que havia acabado de entrar, bateu. O goleiro Bats defendeu e o jogo foi para a prorrogação, que terminou sem gols. Nos pênaltis, Júlio César e Sócrates desperdiçaram para o Brasil, e Platini perdeu para a França. Resultado final: 4 a 3 para os franceses. Mesmo invicto, o Brasil foi eliminado.

Curiosidades

  • Altobelli, que havia marcado o último gol Copa-1982, na final entre Itália e Alemanha, foi justamente quem fez o primeiro gol da Copa-1986, no empate por 1 a 1 com a Bulgária.
  • A Dinamarca, que fez 6 a 1 no Uruguai e bateu a Alemanha por 2 a 0 na primeira fase, tinha como melhor jogador Preben Elkjaer-Larsen, que fumava dois maços de cigarro por dia.
  • Surpresa, a Dinamarca foi comparada ao "Carrossel Holandês" e ganhou apelido de "Dinamáquina". Mas foi eliminada por 5 a 1 pela Espanha nas oitavas de final.
  • O jogo Uruguai x Escócia registrou o cartão vermelho mais rápido da história das Copas. O uruguaio Batista ficou em campo apenas 55 segundos antes de cometer falta violenta.
  • Assim como em 1982, o Brasil esteve presente na final. Quem apitou o jogo entre Argentina e Alemanha Ocidental foi Romualdo Arppi Filho.
  • A torcida mexicana inventou em 1986 a popular "ola", em que o movimento nas arquibancadas dá a impressão de uma onda gigante no estádio.
  • O treinador sérvio Bora Milutinovic participava de sua primeira Copa treinando a equipe do país-sede. Ele se tornaria o técnico que mais participou de copas (cinco consecutivas).
  • Vários craques se despediram das Copas: Zico, Sócrates, Falcão e Júnior (Brasil); Schumacher e Rummenigge (Alemanha); Platini, Tigana e Giresse (França).
 
Multimídia

Galeria

 


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