Marina
Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
Um grupo de professores e alunos de uma escola pública,
em Manaus, está desenvolvendo um projeto para monitorar
a qualidade da água subterrânea que abastece
as escolas da zona norte da cidade. O objetivo é contribuir
para a melhoria da qualidade de vida da comunidade.
A Escola Estadual Osmar Pedrosa iniciou o projeto ao inaugurar
um laboratório multidisciplinar para o ensino de química,
biologia e física. Diante das possibilidades de pesquisa,
os alunos descobriram que não há controle físico-químico
ou microbiológico da água utilizada para consumo
nas escolas estaduais.
Para identificar possíveis problemas de água
contaminada, eles realizaram uma pesquisa mais profunda sobre
o tema, ao mesmo tempo em que aproveitavam seus conhecimentos
e aprendiam na prática mais sobre química e
biologia.
Como não foi constatada análise microbiológica
da água, o grupo de educadores e estudantes encaminhou
a apuração para a Agência Nacional de
Águas (ANA), Sociedade Brasileira para o Progresso
da Ciência (SBPC) e para o Ministério da Educação
(MEC). A partir daí, a escola começou a divulgar
o problema e a buscar apoio para construção
de futuras parcerias.
Estima-se que, em Manaus, haja 7 mil poços tubulares
rasos, justamente o modelo que apresenta maior risco de contaminação.
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