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Bienal Aventuras nas pontas dos dedos
CLARICE CARDOSO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Giovanna Zuttion, 9, é o tipo de menina louca por aventuras -ainda mais as das páginas dos livros. "Gosto muito mesmo de histórias", diz empolgada. A única diferença entre os livros de Giovanna e os seus é que os dela vêm cheios de pontos saltados: eles são em braile. "Os desenhos também são em alto-relevo. Eu os sinto passando o dedo." Os encontros com os personagens acontecem na Fundação Dorina Nowill para Cegos, que, entre outros trabalhos, transcreve livros para o braile. Desde 1950, foram cerca de 250 milhões de páginas! Para a presidente da entidade, Dorina Nowill, 89, o livro acessível iguala a criança cega à que enxerga. "Quanto mais informações escritas a criança cega receber, mais condições ela terá de ampliar a sua condição de conhecer, observar e perceber a si mesma e o ambiente que a cerca." Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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