Texto Anterior
| Índice | Comunicar Erros
António Zambujo estreita laços entre Brasil e Portugal Cantor português lança o disco "Quinto" hoje e a amanhã com shows em São Paulo MARCUS PRETODE SÃO PAULO Português, 36 anos, António Zambujo chegou ao Brasil em 2009, quando "Outro Sentido", seu terceiro álbum, ganhou uma edição nacional. O disco havia saído em Portugal dois anos antes e, na nossa versão, ganhava três faixas extras, com Ivan Lins, Roberta Sá e Zé Renato. Ali, o cantor de voz macia e delicada iniciava uma conversa ao pé do ouvido entre o fado, gênero que ele defende desde seus primeiros trabalhos, e a música brasileira. "Quinto", que chega agora às lojas brasileiras e tem shows de lançamento hoje e amanhã em São Paulo, dá prosseguimento à conversa -alguns patamares acima. Elementos do Brasil não surgem mais isolados, como nos trabalhos anteriores. Embora haja momentos em que apareça com mais intensidade (em "Flagrante"), a conexão entre o som dos dois países se espalha por todo o trabalho, soando natural. "A música brasileira sempre foi de grande influência no que faço. E isso cresce com o correr dos anos. Como cantor e compositor, ela ocupa agora em mim um espaço do mesmo nível do jazz, da música africana e até do fado." Desta vez, edições brasileira e portuguesa são idênticas. E contam com composições dos cariocas Marcio Faraco e Rodrigo Maranhão. A aproximação de Zambujo com o Brasil ganhou gás em 2009, quando Caetano Veloso fez um texto ligando o cantor a João Gilberto. De lá até agora, Zambujo busca estreitar os laços entre seu país e o nosso. "Queria que a relação entre Portugal e Brasil estivesse mais integrada. Que vocês gostassem tanto da nossa música quanto nós gostamos da vossa. Mas não me queixo." Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |