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Após consagração no SWU, Linkin Park volta ao Brasil Grupo que mistura rap e rock apresenta o novo álbum em SP no domingo Show também serve para apresentar a Music for Relief, organização que ajuda vítimas de desastres naturais
DE SÃO PAULO A banda Linkin Park é daquelas "ame ou odeie". O Brasil, ao que parece, está na primeira categoria. Após um show consagrador no festival SWU de 2010, quando reuniu milhares de fãs em Itu (SP) para cantar seus hits catárticos, o grupo volta ao Brasil para uma turnê de quatro shows. A primeira apresentação é no domingo, em São Paulo. Nos dias 8/10 e 10/10, a banda toca no Rio. Porto Alegre recebe o show no dia 12/10. Em entrevista à Folha, o vocalista Chester Bennington, 36, conhecido por seus gritos potentes no microfone, lembra que o show no SWU foi marcante para a banda. "A gente não esperava por aquilo", lembra. Segundo ele, esse é um dos motivos para a nova visita do grupo, formado em 1996, na Califórnia. O Linkin Park traz ao país a turnê de "Living Things", álbum lançado neste ano. Após experimentalismos com resultados irregulares em "A Thousand Suns" (2010), o novo disco volta ao que a banda tem de melhor (ou pior, para os que a odeiam): a mistura de rap e rock por cima de batidas eletrônicas -comandados pelo cérebro do grupo, Mike Shinoda. Entre os destaques de "Living Things" estão as faixas "In My Remains" e "Victimized". Elas se juntam a grandes hits da bandana turnê, como "Faint", que tem aberto os shows, "Numb", "One Step Closer" e "In The End". Outro motivo para a visita da banda é a divulgação da fundação Music for Relief, criada em 2005. O projeto surgiu após o tsunami que varreu países próximos ao Oceano Índico em 2004. O grupo, então, doou uma quantia de dinheiro e pediu para que fãs fizessem o mesmo. Desde então, já foram arrecadados US$ 5 milhões para projetos diversos. "É importante que as pessoas saibam o que ocorre no mundo e essa é uma boa forma de ajudar", diz Chester.
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