São Paulo, sábado, 02 de agosto de 2008 |
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TEATRO Festival reúne 18 produções de Estados fora do eixo Rio-SP
MARIA EUGÊNIA DE MENEZES
A diversidade de produções e a ênfase nas companhias de fora do eixo hegemônico Rio-SP continuam a
dar o tom ao Festival Palco
Giratório do Sesc, que abriu
ontem sua terceira edição e
se estende até o dia 31.
Pelos palcos de 11 unidades
do Sesc na capital, devem
passar 18 espetáculos, representantes de grupos de dez
Estados. De Santa Catarina,
a companhia Teatro Sim...
Por que Não?!!! traz sua versão para "O Pupilo Quer Ser
Tutor", texto do austríaco
Peter Handke. Na peça, que
será apresentada hoje, às
20h30, no Sesc Santos, o diretor convidado Francisco
Medeiros conduz ações que
formam uma alegoria da disputa pelo poder.
Outro destaque da programação, "Saudades em Terras
d'Água" também dispensa as
palavras e se vale apenas das
técnicas do teatro gestual para tratar da história de uma
família que vive isolada no
meio do oceano. A montagem, que será apresentada
hoje e amanhã, no CEU
Campo Limpo, é uma produção dos diretores André Curti e Arthur Ribeiro, brasileiros radicados na França, que
comandam a cia. Dos a Deux.
Velho conhecido das platéias paulistanas, o diretor
Hugo Rodas comanda a trupe brasiliense Tucan na encenação de "Adubo ou a Sutil
Arte de Escoar pelo Ralo",
uma detida investigação sobre a morte. Completa a relação de convidados o festejado grupo paraibano Piolin.
Além de encenar "Alguns
Rascunhos - A Gaivota", releitura do diretor Haroldo
Rego para o clássico de Anton Tchecov, a companhia
encerra o festival com duas
apresentações de "Vau da Sarapalha", espetáculo de Luiz
Carlos Vasconcelos que permanece em contínuas temporadas pelo país desde sua
estréia em 1992.
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