São Paulo, quarta-feira, 03 de setembro de 2008 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br Admite e nega
Não havia notícia mais clara e o "Jornal Nacional"
se virou com "O ministro Jorge Félix depõe na CPI
dos Grampos, admite que as gravações clandestinas
no Supremo podem ter sido uma obra de funcionários
da Agência Brasileira de Inteligência, mas defende a
cúpula da Abin".
O preço do petróleo desaba e Lula surge, dos telejornais à home do UOL (acima), coberto de óleo e com um modelo de barril como troféu. No enunciado, "Lula inaugura extração do pré-sal". Mas ecoou por Bloomberg e outras agências, "Brasil bombeia primeiro óleo pré-sal", "Lula molha suas mãos na nova riqueza do Brasil" etc. Na manchete da Reuters Brasil, "Petrobras é a "mãe da indústria", diz Lula", com Dilma. Mas o "JN" escondeu, só tinha câmeras para Edison Lobão. "ADORO O CIRO" Em treinamento para ser candidata, Dilma Rousseff surgiu à tarde na manchete do G1, "Brasil achou petróleo atrás do galinheiro, diz Dilma sobre pré-sal". Nos canais de notícias, o trecho completo do discurso, falando do Sítio do Pica-Pau Amarelo. E depois, respondendo: "Adoro o Ciro, é um grande amigo". "GRANDES AMIGOS" Já Ciro, questionado sobre Dilma, apoiou compor chapa, sem dizer quem encabeçaria. "Militamos no mesmo campo e somos grandes amigos." Quanto a Aécio Neves, "não é provável": "A Dilma é figura extraordinária, como o Aécio, sendo que tem mais estrada na vida nacional, embora nenhuma na eleitoral". O PRÉ-SAL
A ESTRADA
GERALDO E AS FOFOCAS Em nota da Veja.com, ontem no final da manhã, a "pesquisa diária" da campanha de Marta Suplicy, com "surpresa: Gilberto Kassab alcançou Geraldo Alckmin". Alckmin teria 20%, Kassab, 18%. Ato contínuo, na manchete do Terra para a entrevista que fez ontem com o candidato tucano, "Alckmin: apoio a Kassab no segundo turno é especulação", aliás, feita pelo próprio Kassab, um dia antes no portal. Em entrevista no grupo Estado, depois, Alckmin questionou a prioridade da mídia para "as fofocas da corte". O FIM DA HEGEMONIA
E Martin Wolf, o célebre colunista do "FT", também ontem: "A eleição presidencial nos EUA pode determinar a natureza do próximo, possivelmente último, período de hegemonia global anglo-americana". Fukuyama avisa para não esperar que Obama e McCain tratem do tema, na campanha. O MAGNATA
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