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ELEIÇÕES 2008
Promotoras são afastadas de Zona Eleitoral por conselho
As três haviam entrado com ações contra jornais e revistas
DA REPORTAGEM LOCAL
O Conselho Nacional do Ministério Público afastou ontem,
de forma definitiva, as três promotoras de Justiça que haviam
sido designadas para atuar na 1ª
Zona Eleitoral de São Paulo.
Os conselheiros entenderam
que foi equivocada a indicação
de Maria Amélia Nardy Pereira, Patrícia Aude e Yolanda de
Matos feita pelo procurador-geral de Justiça do Estado de
SP, Fernando Grella Vieira.
O procurador João Francisco
Moreira Viegas, que assinou a
representação, sustentou que
as três não cumpriam os requisitos mínimos definidos por lei,
como a questão da antigüidade
e a exigência de pertencer à
Promotoria da capital. "Temos
hoje 571 promotores na capital.
Maria Amélia está atrás de 181,
Patrícia Aude, de 389, e Yolanda de Matos, de 980."
O conselho entendeu que Yolanda tem outra agravante -é
do interior (Suzano). No julgamento, seis conselheiros concordaram com o afastamento
das três, cinco votaram para
afastar só Yolanda e um não reconheceu a representação.
As promotoras ficaram conhecidas depois que representaram contra jornais e revistas
por entrevistas publicadas com
candidatos antes da data fixada
para propaganda eleitoral. Por
conta disso, o Tribunal Superior Eleitoral baixou norma informando que a limitação valia
só para concessões públicas.
As decisões tomadas por elas
só poderão ser revistas pelo tribunal se houver algum tipo de
reclamação.
(LC)
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