São Paulo, domingo, 06 de julho de 2008 |
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Painel RENATA LO PRETE painel@uol.com.br Parceria universal
As relações do PRB e de Marcelo Crivella com a Editora Gráfica Universal Ltda., da Igreja Universal do
Reino de Deus, não se limitam à manutenção dos sites
do partido e do senador, agora candidato à Prefeitura
do Rio. Na eleição de 2006, quando Crivella pleiteava
a cadeira de governador, foi a mesma gráfica que confeccionou seu material de campanha. Cobrou R$
158.331,70 pelo serviço, pagos no dia 25 de outubro. Alvos. Não é apenas contra Crivella que o DEM aponta suas armas na tentativa de vitaminar Solange Amaral no Rio. O partido ingressa nesta semana com pedido de impugnação da candidatura de Eduardo Paes (PMDB), sob a alegação de que se desincompatibilizou depois do prazo. Retrospecto. Em 2006, a Canção Nova garantiu 180 mil votos a Paulo Barbosa, que se elegeu deputado estadual depois de ter sido adjunto de Gabriel Chalita na Secretaria da Educação de SP. O número ajuda a explicar o pânico de outros postulantes tucanos diante da candidatura a vereador do próprio Chalita, que apresenta programas de rádio e TV na rede católica. Casa lotada. Para Geraldo Alckmin, Chalita será uma máquina não apenas de fazer votos mas também de juntar gente. Num estalar de dedos, o ex-secretário reuniu 600 professores em Itaquera, na noite de quinta, para ouvir o candidato a prefeito. Vida real. Quem entende do assunto afirma: campanha a prefeito em cidade média do interior paulista não sairá por menos de R$ 3 milhões. Prestações de contas com valor inferior a esse devem ser inscritas na categoria de ficção.
Treineira. Em raro momento de descontração com
os jornalistas, a ministra Dilma Rousseff não rosnou
quando lhe perguntaram na
sexta, durante solenidade no
Planalto, se pretende se envolver na campanha municipal: "Nas horas vagas todos
vamos participar. E eu também sou filha de Deus, uai!". Trincheira 1. Apesar dos corredores esvaziados no Congresso às vésperas da campanha eleitoral, um grupo de senadores, Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e Geraldo Mesquita (PMDB-AC) à frente, recolhe assinaturas para uma CPI da Amazônia. Dizem ter amealhado 52 até agora. Trincheira 2. E Mozarildo já tem alvo definido: "Está aí esse ministro fanfarrão do Meio Ambiente confiscando boi. Besteirol total!". Munição 1. A bancada do PT na Assembléia gaúcha preparou dossiê, com mais de 300 páginas, listando contradições extraídas dos depoimentos e das escutas da Operação Rodin evolvendo os ex-secretários e ex-dirigentes do governo Yeda Crusius (PSDB) no escândalo do Detran.
Munição 2. O maior capítulo é dedicado ao deputado e
ex-secretário da Justiça José
Otávio Germano (PP), apontado como "pleno conhecedor
do esquema". Há também 12
páginas sobre o empresário
Lair Ferst, arrecadador da
campanha de Yeda. Do deputado ZENALDO COUTINHO (PSDB-PA), líder da minoria na Câmara, sobre a afirmação do ministro da Fazenda de que a imprensa exagera ao relatar as preocupações com a inflação. Contraponto Cartas marcadas
Na quinta, Nelson Jobim debatia com os deputados
Fernando Gabeira (PV) e Chico Alencar (PSOL), candidatos à prefeitura do Rio, a presença do Exército no morro da Providência para tocar o projeto Cimento Social. |
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