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"O Nome da Rosa" circula no próximo domingo
DA REPORTAGEM LOCAL
Você leria um livro em que
monges medievais discutem se
Cristo sorriu ou não e proíbem o
acesso a um livro em que filósofo
grego Aristóteles faz a apologia do
riso, enquanto ocorrem mortes
misteriosas? Parece confuso?
Pois mais de dois milhões de leitores adoraram o enredo de "O
Nome da Rosa", de Umberto Eco,
o segundo título da "Biblioteca
Folha". O livro em capa dura será
lançado no próximo domingo.
A história passa-se em 1327
num convento que tem a maior
biblioteca do mundo cristão.
Lá, o frade Guilherme de Baskerville e seu discípulo Adson tem
de cumprir uma missão determinada pelo papa -um encontro
da cúpula da igreja com um teólogo franciscano que defende que
cristãos não devem possuir bens.
Baskerville é uma espécie de Sherlock Holmes no enredo.
Lançado em 1980, quando Eco
já era famoso por seus textos sobre semiótica, "O Nome da Rosa"
alia discussões teológicas a uma
estrutura de romance policial para colocar em dúvida as verdades
definitivas. O debate sobre o riso é
uma pista de que nada deve ser levado muito a sério.
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