São Paulo, quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 |
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Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br O cerco
Às voltas com vídeos e depoimentos que complicam
a cada dia a situação de José Roberto Arruda, a defesa
do governador do Distrito Federal tem agora um receio extra: no STJ, o inquérito da Operação Caixa de
Pandora passará das mãos do ministro "moderado"
Fernando Gonçalves, às vésperas da aposentadoria,
para as do "linha dura" José de Castro Meira. Termômetro. Pesquisa realizada pós-Vox Populi e pós-CNT/ Sensus por encomenda do PSDB aponta 12 pontos de vantagem de José Serra sobre Dilma Rousseff (PT) no cenário sem Ciro Gomes (PSB) na cédula. Veja bem. Do marqueteiro Edson Barbosa, responsável pelo programa que o PSB exibirá no dia 18, defendendo a permanência de Ciro na disputa presidencial: "Em 2002, a onda Lula era enorme. Ainda assim, ele precisou de Ciro e Garotinho para derrotar Serra no segundo turno. Um plebiscito entre Dilma e Serra pode comprometer o projeto Lula com um tiro só". Dinâmica. Entre os tucanos está funcionando assim: cada vez que um serrista diz à praça que Aécio Neves está inclinado a aceitar ser vice, um aecista põe para circular a tese de que Serra está a ponto de desistir da candidatura. Noivo meu. Depois de um desencontro na véspera, Dilma conseguiu ontem parabenizar Michel Temer, nome mais cotado para vice em sua chapa, pela recondução à presidência do PMDB. A ministra se disse "impressionada" com a repercussão da convenção. Combinado. Do líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), explicando a necessidade de participação do PMDB e dos demais partidos aliados no eventual governo Dilma, a título de formação de uma maioria: "Já que não teremos mais Pelé, vamos pôr em campo cinco Maradonas". Posso? Apesar da oposição da família, José Alencar manifestou a seus médicos a intenção de concorrer ao governo de Minas. Por ora, nenhum deles tentou dissuadi-lo. Martelo. Escrita pelo futuro presidente do PT, José Eduardo Dutra, a resolução sobre tática eleitoral a ser aprovada no Congresso da sigla concede ao Diretório Nacional status de última instância para decidir alianças nos Estados. A menção explícita é vista no partido como um recado para Minas e Pará, Estados onde persiste o impasse com o PMDB. Sucessão. Assim que deixar o governo, o ministro Alfredo Nascimento (PR) assumirá a presidência do PR, hoje nas mãos do inexpressivo Sérgio Tamer. O objetivo é ter nas negociações eleitorais alguém com trânsito no Planalto. Tenho dito. Do presidente da Fiesp, Paulo Skaf (PSB), sobre a ideia de integrar uma chapa para o governo paulista encabeçada pelo senador Aloizio Mercadante (PT): "Não considero a hipótese de ser vice de ninguém". Boquinha. Desalojada do comando da Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante da Câmara, a turma de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) está de olho na de Fiscalização e Controle, que também não é de jogar fora. O PT trabalha contra. Fios. O PMDB também pressiona para levar a Comissão de Ciência e Tecnologia, hoje da cota dos tucanos, por onde passarão projetos de interesse do Ministério das Comunicações em ano eleitoral. Em troca, o partido topa ceder a de Minas e Energia. com SILVIO NAVARRO e LETÍCIA SANDER Tiroteio PT, PSDB e DEM têm em comum a preferência pelo financiamento oculto para ocultar também as retribuições aos doadores depois da eleição. Do deputado CHICO ALENCAR (PSOL-RJ), sobre o documento conjunto assinado pelos três partidos contra as novas regras da Justiça Eleitoral que proíbem as chamadas doações ocultas. Contraponto Me aguardem
Homenageado anteontem com o título de "petista honorário" em cerimônia realizada na Câmara Municipal de
Belo Horizonte, o vice-presidente José Alencar recheou
de mineirices seu discurso de agradecimento. |
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