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Alckmin nega mudanças na campanha
Equipe de comunicação, porém, deverá ser reforçada com publicitário que trabalhou com Duda Mendonça
ANA FLOR
CATIA SEABRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Após oscilar dois pontos percentuais nas intenções de voto,
segundo pesquisa Datafolha, e
ficar tecnicamente empatado
com o prefeito Gilberto Kassab
(DEM), o candidato do PSDB à
Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin, negou mudanças
estruturais na campanha e atribuiu as "dificuldades" ao tempo
menor que tem na TV e no rádio em relação aos adversários.
Ele afirmou ainda que seu
marqueteiro, Lucas Pacheco,
não sairá da campanha. "O Lucas Pacheco está se esforçando,
fazendo um bom trabalho", disse Alckmin. "Nenhuma mudança está programada."
Segundo Alckmin, sua vantagem é ser mais conhecido. "Nós
temos uma dificuldade porque
o nosso tempo é menor que o
dos nossos adversários, mas eu
sou bastante conhecido."
Integrantes do comando da
campanha do tucano informaram ontem ao partido, inclusive ao presidente municipal, José Henrique Reis Lobo, a decisão de reforçar a equipe de comunicação com a contratação
de um publicitário baiano para
atuar como redator do programa de TV. O escolhido seria o
publicitário Marcelo Simões.
"Não será uma substituição,
mas reforço", disse o líder do
PSDB na Câmara, José Aníbal,
evitando confirmar a opção.
Na campanha, a orientação
era de que Simões atuasse como um consultor. A escalação
serviria para atenuar uma das
críticas de tucanos à falta de
conteúdo do programa da TV.
Até 2004, Simões trabalhava
com Duda Mendonça. Em
2006, foi responsável pela comunicação da campanha de
Paulo Pereira da Silva (PDT), o
Paulinho da Força. Hoje, coordena campanha em Ribeirão
Preto. Simões foi sondado por
Alckmin antes da escolha de
Pacheco. À Folha Simões disse
desconhecer qualquer convite.
Tucanos teriam divergido
até sobre a menção a Alckmin.
Como uns defendiam "Geraldo" e outros defendiam "Alckmin", ficou "Geraldo Alckmin".
Segundo rumores no mercado publicitário, Pacheco não tinha recebido um centavo até
duas semanas atrás. Por isso,
decidiu ficar na campanha.
Além dos problemas de campanha, Alckmin tem usado
uma tipóia no braço direito, para tentar aliviar a dor de uma
bursite no ombro. Apesar do
incômodo, a agenda nos últimos dias foi intensificada.
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