|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Melhora a avaliação do governo federal
DA REDAÇÃO
A avaliação do governo Fernando Henrique Cardoso apresentou
uma pequena melhora na pesquisa feita anteontem em relação ao
levantamento dos dias 26 e 27 de
setembro: a nota média atribuída
à sua gestão subiu de 4,9 para 5,2.
Essa evolução resultou da redução, de 35% para 32%, da taxa dos
que avaliam seu governo como
ruim ou péssimo -movimento
que inflou a taxa dos eleitores que
consideram sua gestão regular,
que passou de 39% para 42%. A
taxa dos que classificam seu governo como ótimo ou bom, porém, continuou estável em 23%.
Fernando Henrique obtém suas
menores taxas de aprovação entre
os eleitores de escolaridade média
(18% de ótimo/bom) e de renda
média (21% entre os que ganham
entre 5 a 10 salários mínimos).
Já os índices de desaprovação ao
governo FHC aumentam de forma regular de acordo com a escolaridade: 30% de ruim/ péssimo
entre os que possuem até o 1º
grau, 33% no eleitorado que tem o
segundo grau, e 38% entre aqueles com nível superior. Por estrato
de renda, a desaprovação alcança
30% entre os que ganham até 5 salários, subindo para 34% na faixa
intermediária e 39% nos que recebem mais de 10 salários mínimos.
O governo alcança suas maiores
taxas de aprovação nas regiões
Norte/Centro-Oeste (27% de ótimo/bom). Já a desaprovação é
mais intensa no Sudeste (34% de
ruim/péssimo) e Nordeste (32%).
Os municípios do interior são
os que julgam a atual gestão da
maneira mais favorável (27% de
ótimo/bom), enquanto a desaprovação se concentra nas capitais e regiões metropolitanas
(40% de ruim/péssimo).
A maior parte (44%) dos que
avaliam bem o governo votaram
em José Serra (PSDB) no primeiro turno, e 42% pretendem repetir o voto no segundo. Uma parcela de 15% vai votar em Lula (PT) e
o restante não se definiu (16%).
Já a maioria (41%) dos que consideram o governo ruim ou péssimo votaram em Lula (PT). Uma
boa parte (29%), porém, está sem
candidato, e outra (14%) planeja
votar no presidenciável tucano.
No segundo turno, aqueles que
consideram o governo regular se
dividem praticamente meio a
meio entre os dois presidenciáveis (42% para cada um).
Texto Anterior: Votos de Garotinho e Ciro se dividem Próximo Texto: Horário eleitoral: Propaganda volta agressiva e plebiscitária Índice
|