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Sem acordo com bloquinho, Lula ameaça não subir em palanques em três cidades
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
EM SÃO PAULO
Diante do fracasso do apelo
feito na noite de anteontem para uma aliança eleitoral do PT
com o bloco PSB-PDT-PC do B,
o presidente Luiz Inácio Lula
da Silva deu prazo até domingo
para que os partidos cheguem a
um entendimento. Do contrário, ameaçou não subir em palanques em São Paulo, Rio de
Janeiro e Belo Horizonte.
O PT e o PC do B foram os
que mais obstáculos criaram no
encontro de Lula com os dirigentes dos quatro partidos. O
presidente do PT, Ricardo Berzoini, apontou dificuldades para o partido recuar em Belo Horizonte, aceitando uma aliança
formal com o PSDB de Aécio
Neves em torno da candidatura
de Márcio Lacerda (PSB).
Berzoini também considerou
difícil o PT rifar Alessandro
Molon em benefício de Jandira
Feghali (PC do B-RJ).
"A solução para o Rio depende de uma compreensão política do PT local", afirmou Berzoini ontem.
O PC do B aceita retirar a
candidatura de Aldo Rebelo
(PC do B) em São Paulo, em
prol de Marta Suplicy (PT), no
entanto, pressiona para obter o
apoio dos petistas no Rio.
Os comunistas ainda insistiram na manutenção da candidatura de Vanessa Grazziotin,
em Manaus, e de Jô Moraes, em
Belo Horizonte, cidades cuja
prioridade de Lula é apoiar
candidatos do PSB.
Contrariado, o presidente do
PSB, governador Eduardo
Campos (PE), chegou a dizer na
reunião que seria melhor, então, cada um cuidar da sua vida.
Lula se dispôs a fazer reuniões separadas com os partidos no domingo. Berzoini antecipou para hoje e amanhã uma
reunião da Executiva do partido para discutir alianças.
O PDT aproveitou a reunião
para pedir apoio à reeleição de
Dr. Hélio em Campinas.
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