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RIO DE JANEIRO
Atuação do Exército deve ser restrita pelo TSE
DA SUCURSAL DO RIO
As Forças Armadas vão
atuar no Rio apenas nos
lugares considerados críticos pela Justiça Eleitoral.
Ao afirmar na última sexta
que queria reforço militar,
o governador Sérgio Cabral não delimitou áreas.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, as áreas
com presença militar vão
se restringir às favelas
com atuação do tráfico ou
de milícias onde houve incidentes na campanha
-Rocinha, Vidigal (ambas
na zona sul), Vila Cruzeiro
(norte), Carobinha, Rio
das Pedras (ambas na zona
oeste) e comunidades pequenas na zona oeste.
A decisão sobre as datas
e o detalhamento do emprego das tropas sairá de
uma reunião nesta semana entre o presidente do
TSE, Carlos Ayres Britto, o
ministro Nelson Jobim
(Defesa) e possivelmente
Tarso Genro (Justiça).
O Exército recebeu muito mal a proposta de Cabral de manter militares
em funções de segurança
pública antes e depois da
eleição. A Folha apurou
que a cúpula do Exército
considera esse pedido impossível de ser atendido.
Para o comando da Força,
o pedido de Cabral faz parte de um jogo midiático.
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