São Paulo, quarta-feira, 20 de agosto de 2008 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br Eleições armadas
Começou o horário eleitoral também no Rio, mas a
questão militar prossegue, prioridade de cobertura na
campanha que opõe Marcelo Crivella, ligado à Record, e Eduardo Paes, ligado ao governador e agora
próximo da Globo. Na manchete do Globo Online e
em reportagens na Folha Online, à noite, o ministro
da Defesa, Nelson Jobim, da legenda de Sergio Cabral,
precisou afirmar que "as tropas não ficarão a serviço
de candidatos". Sobre Cabral e o Comando Militar do
Leste, amenizou que não há "conflito", somente "divergência de opiniões". O VILÃO O ator Milton Gonçalves, um dos vilões da novela das oito na Globo, no papel de um político corrupto, protagoniza também uma campanha da associação de magistrados que criou a seletiva "lista suja", em operação conjunta com a Rede Globo. A VILÃ Outra campanha eleitoral de caráter privado, paralela à propaganda com financiamento público aberta ontem, é do Movimento Nossa São Paulo, que no rádio tem a locução da atriz Beatriz Segall, ela que já foi Odete Roitman, "a maior vilã da TV". "O PRÉ-SAL É NOSSO" Garibaldi Alves, do PMDB do Senado, deu entrevista ontem à Bloomberg TV e ecoou em despachos pelo mundo, afirmando que o "Congresso pode apoiar uma nova estatal para o pré-sal", nos enunciados. Ele declarou também que os senadores poderiam aprovar nas próximas semanas a Venezuela no Mercosul. E o ministro Edison Lobão, também do PMDB do Senado, falou à Associated Press que "o Brasil está estudando" criar não só a nova estatal, mas um segundo fundo soberano com os recursos do pré-sal. ENTRE ELES
Ontem, enfim, o site Politico avançou um pouco, postando a capa (acima). A AP já havia adiantado o título, também ontem: "A Guerra Interna: Uma História Secreta da Casa Branca 2006-2008". O jornalista do "Washington Post", relata o Politico, "passou duas manhãs" com George W. Bush e entrevistou também o vice, Dick Cheney, os secretários de Estado e Defesa, mais "uma série de funcionários graduados". O livro sai em três semanas, às vésperas da eleição, e a expectativa é que leve ao "reexame da guerra do Iraque". NOVA VELHA GUERRA Nas manchetes dos sites de "New York Times" e "Washington Post", ontem ao longo do dia, "Forças do Taleban matam dez soldados franceses e realizam incursão em base dos EUA". Estaria entre as operações "mais sérias organizadas pelo grupo em seis anos de combate". "GUERRA AO TERROR" Na França, o site do governista "Le Figaro" abria ontem à noite com "lágrimas pelos soldados" e, num segundo destaque, "Os franceses tombaram pela liberdade do mundo". No "Le Monde", destaque para Nicolas Sarkozy e sua "determinação intacta" de lutar "contra o terror". "BIG ONE" Deu no "Times" de Londres e outros, com destaque no Drudge Report, mas nem tanto nos sites de jornais americanos: para Kenneth Rogoff, que foi economista-chefe do FMI, "os EUA não estão livres, a crise financeira está no meio do caminho". Aliás, "o pior está por vir". Ele soltou a previsão de que a próxima vítima no sistema financeiro, "nos próximos meses", não será um "banco médio" e sim um "whopper" ou, em tradução livre, um bem grande. "A big one", um dos grandes. Na manchete do site do "Wall Street Journal" e também do "Financial Times", fim do dia, a queda na Bolsa pelo "desconforto financeiro". Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Jornais precisam se preparar, diz palestrante Índice |
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