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BIBLIOTECA FOLHA
Livro marcou o retorno de Carlos Heitor Cony ao romance, após o autor passar 23 anos afastado desse gênero
"Quase Memória" é o próximo lançamento
DA REDAÇÃO
No próximo domingo, com o
lançamento de "Quase Memória", de Carlos Heitor Cony, a Biblioteca Folha chega ao 30º e último volume dessa coleção de
grandes romances do século 20.
A coleção começou em junho e
reuniu obras de Vladimir Nabokov, Thomas Mann, Franz Kafka
e Marcel Proust, entre outros
grandes autores da literatura.
Em "Quase Memória", Cony
combina lembranças pessoais e
crônicas públicas da vida no Rio
de Janeiro entre as décadas de 30 e
50. Seu próprio pai, o jornalista
Ernesto Cony Filho, é o protagonista deste livro que o escritor
qualifica como "quase-romance".
Carlos Heitor Cony nasceu no
Rio de Janeiro em 1926. Em 1937,
entrou para o Seminário Arquidiocesano de São José, o qual deixou em 1945, desistindo da batina. Estreou na literatura em 1958,
com o romance "O Ventre".
Durante o regime militar foi
preso seis vezes. Em 1971, lançou
"Pilatos". Pouco depois, declarou
que não escreveria mais romances. Seus livros seguintes serão
longas reportagens. A partir de
1983, passou a assinar uma coluna
diária na Folha. Em 1995, após 23
anos distante do romance, Cony
publicou "Quase Memória".
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