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Em 97, ministro obrigou petista acusado a se afastar
DA REPORTAGEM LOCAL
Em 1997, o médico Cândido
Vaccarezza e o então presidente
nacional do PT, José Dirceu, foram protagonistas de um episódio que tem semelhanças com o
atual momento vivido pelo hoje
ministro-chefe da Casa Civil.
Após o escândalo Waldomiro Diniz, Dirceu vem recebendo pressões para se afastar do cargo.
Naquele ano, Dirceu pressionou
Vaccarezza, que ocupava o posto
de secretário-geral do PT, um dos
mais importantes do partido, a se
afastar de suas funções até que
fossem apuradas as denúncias
contra ele. Vaccarezza colocou o
cargo a disposição após a revelação de que, no ano anterior, ele
havia sido funcionário "fantasma" da Câmara de São Paulo, lotado no gabinete do vereador malufista Brasil Vita, então no PPB.
Em nota emitida após a saída do
secretário-geral, Dirceu elogiou
Vaccarezza. O hoje secretário de
governo da Prefeitura de São Paulo, Rui Falcão, disse: "A decisão de
se licenciar vai permitir que Vaccarezza possa se defender politicamente com mais liberdade". À
época, Vaccarezza negou irregularidades e disse ter sido vítima de
uma "campanha odiosa".
(JAB)
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