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Prefeitura rescinde contratos
DA REPORTAGEM LOCAL
A São Paulo Transporte (autarquia que gerencia o transporte em
São Paulo) anunciou na sexta-feira a rescisão unilateral dos contratos de transporte com as três empresas do grupo Niquini.
A decisão, que foi aprovada pela
diretoria da autarquia, atinge as
empresas Transporte Coletivo
São Judas Ltda., Auto Viação Santa Bárbara Ltda. e Expresso Parelheiros Ltda. que, juntas, têm 900
ônibus (10% da frota paulistana) e
empregam 4.400 pessoas.
Em 6 de setembro, após a Folha
ouvir pessoas da administração
municipal sobre as ligações do
grupo Niquini com o PT, a São
Paulo Transporte anunciou a
abertura do processo que resultaria na rescisão dos contratos.
A justificativa para o processo é
o fato de, em 12 de agosto, os funcionários do grupo Niquini terem
informado à São Paulo Transporte o recebimento de 143.309 vales-transporte e a empresa só ter informado 54.675 vales. A autarquia diz suspeitar que as três empresas tenham fraudado a contabilidade para desviar 88.634 vales,
cujo valor soma R$ 124 mil.
Na última sexta-feira, com o final do processo, a autarquia
anunciou a decisão de rescindir o
contrato. As empresas têm o direito de entrar com recurso.
Enquanto a questão não for decidida, a São Paulo Transporte
continuará gerenciando a frota
das empresas, o que faz desde o
dia 7 de setembro. Mas a autarquia não se responsabiliza pelas
dívidas das empresas.
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