|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PF pede mais 60 dias para apurar
DA REPORTAGEM LOCAL
A Polícia Federal de Roraima
pediu mais 60 dias para concluir o
inquérito que apura o assassinato
do índio Aldo da Silva Mota.
Duas pessoas chegaram a ser
presas logo após a apresentação
do primeiro laudo, parcial, do
IML do Distrito Federal. Ambos
são funcionários da fazenda Retiro, do vereador Francisco das
Chagas Oliveira (PSDB-RR). Foram libertados por ordem da Justiça, que considerou haver poucos
indícios para a prisão preventiva.
Ambos, assim como o vereador,
negam participação no crime.
O vereador de Uiramutã, cidade
encravada na terra indígena, vem
travando uma disputa com os índios. Quer ser indenizado pela
União pelos 2.000 hectares que
diz lhe pertencerem. Em 1999, a
Funai moveu uma ação judicial
para a retirada do fazendeiro da
área. O advogado do vereador,
Moacir Mota, disse que em 2002
foi feito um acordo entre Oliveira
e a Funai, pelo qual o órgão se responsabilizaria pela indenização.
Faltaria apenas acertar o valor.
Sobre a morte do índio, Mota
disse: "O vereador estava a 300
km do local. Não deixa de ser uma
vítima dessa situação"
(RV)
Texto Anterior: Outro lado: "É um equívoco que precisamos corrigir", diz Cruz Próximo Texto: PT x PT: Genoino diz que João Paulo foi "inoportuno" Índice
|