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Justiça Federal bloqueia contas e terras de madeireira no Amazonas
Empresa, que tem o sueco Johan Eliasch como sócio, diz que suspendeu atividade
KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
A Justiça Federal do Amazonas tornou indisponíveis bens,
contas bancárias e parte das
terras da Gethal, empresa que
tem entre seus sócios o milionário sueco Johan Eliasch.
A decisão acatou pedido do
Ibama (Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis), que queria uma garantia para o ressarcimento por danos ambientais
à floresta amazônica e indenizações por danos materiais e
morais à sociedade brasileira.
No início do mês, o Ibama
aplicou dez multas -totalizando R$ 381,2 milhões- contra a
Gethal, acusando-a de explorar, comercializar e transportar
madeira nobre da floresta na
região de Manicoré (AM)-
699.809 m3 ou 230 mil árvores.
A decisão da juíza Maria Lúcia Gomes de Souza, da 3ª Vara
Federal, em Manaus, saiu na
última quinta-feira e determina multa diária de R$ 5.000 em
caso de descumprimento.
Essa foi a primeira vez que o
nome de Eliasch foi citado na
Justiça como um dos sócios da
empresa Floream, maior acionista da Gethal, e da ONG Cool
Earth, da qual é co-presidente.
Em nota, a empresa disse
que não tem interesse em explorar os recursos naturais no
Amazonas e que recorrerá das
multas. "Trata-se de decisão
absurda, por ter a Gethal, voluntariamente por decisão estratégica, suspendido toda a
atividade madeireira há alguns
anos", diz a nota.
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