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ELEIÇÕES 2008 / SÃO PAULO
Kassab tem maior índice de aprovação desde que assumiu
Taxa de ótimo ou bom supera a de ruim ou péssimo; reprovação também diminui entre moradores da cidade do sexo masculino
Nota média para o governo tem pico, atingindo 5,7, em índice de 0 a 10; crescimento mais acentuado foi entre os que têm renda mais baixa
DA REPORTAGEM LOCAL
Dois anos e meio depois de
assumir o comando da cidade
de São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) atingiu seu
maior índice de popularidade.
Pesquisa Datafolha realizada
em parceria com a TV Globo
aponta a superação numérica
dos que consideram a gestão do
prefeito-candidato ótima ou
boa (40%) diante daqueles que
a avaliam como regular (38%).
A taxa de ruim ou péssimo
(20%) é a menor, índice igual
ao registrado em maio.
O número de paulistanos que
definem o governo do prefeito
como regular (38%) variou
dentro da margem de erro, que
é de três pontos percentuais,
para mais ou para menos.
Trata-se de uma subida de
cinco pontos percentuais nos
índices de ótimo ou bom, diante de uma queda idêntica de
quem o avalia como ruim ou
péssimo, na comparação com o
levantamento anterior, realizado no dia 24 do mês passado.
A nota média dada à administração de Kassab, que assumiu
a prefeitura depois que José
Serra (PSDB) renunciou para
disputar o governo do Estado,
também atingiu seu pico. Está
em 5,7, numa escala de 0 a 10, a
mesma registrada em maio.
O diretor-geral do Datafolha,
Mauro Paulino, associa a melhora da avaliação de Kassab ao
início do horário eleitoral de rádio e TV, que estreou na terça-feira passada. O prefeito é
quem mais tempo tem nesse
espaço entre os candidatos.
Paulino lembra que o mesmo
fenômeno ocorreu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
em 2006, e com a então prefeita
Marta Suplicy (PT), em 2004.
"Quem está buscando a reeleição consegue mostrar seus feitos", afirma o diretor-geral.
Os números gerais da pesquisa se assemelham muito aos índices obtidos por Marta em setembro de 2004, quando ela
atingiu sua melhor avaliação,
com uma taxa de 42% dos que
consideravam sua gestão ótima
ou boa, diante de 20% dos que a
viam como ruim ou péssima.
Extremos
O aumento mais acentuado
da popularidade da gestão Kassab ocorreu entre a população
de baixa renda, que recebe até
dois salários mínimos: foram
dez pontos de acréscimo em relação ao fim do mês passado.
Mas a avaliação de ótimo ou
bom também cresceu entre os
que ganham mais de dez salários mínimos: oito pontos.
Outro dado que chama a
atenção no levantamento do
instituto se refere ao gênero. A
rejeição a Kassab diminuiu nove pontos entre os homens.
(CONRADO CORSALETTE)
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