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RIO GRANDE DO SUL
Procuradoria apura fraude no Projovem
DA AGÊNCIA FOLHA,
EM PORTO ALEGRE
Apontada pelo Ministério Público Federal como
uma das principais operadoras do desvio de R$ 44
milhões do Detran-RS, a
Fundae foi contratada
sem licitação para gerir o
Projovem (programa de
capacitação de jovens) pelas prefeituras de Porto
Alegre e de outras três cidades gaúchas.
A Procuradoria instaurou investigação para apurar os indícios de fraude. O
contrato de R$ 9,9 milhões
entre a Prefeitura de Porto
Alegre e a Fundae foi assinado em 2005 pela então
procuradora-geral do município, Mercedes Rodrigues (PSDB), que será empossada hoje como secretária-geral de Governo.
Os indícios das ramificações da suposta organização criminosa nas prefeituras gaúchas apareceram durante as investigações que levaram à Operação Rodin. Dias depois, a
prefeitura da capital decidiu não prorrogar o contrato com a Fundae.
Segundo dados da prefeitura, o programa deveria oferecer capacitação
escolar inicialmente a
7.200 alunos, mas apenas
1.775 foram atendidos.
Escutas da PF indicam
que, para a execução do
Projovem, a Fundae subcontratou a Pensant Consultoria, empresa de José
Antônio Fernandes, apontado como um dos arquitetos da fraude do Detran.
Mercedes Rodrigues informou que não foi a responsável pela análise do
processo que levou a prefeitura a contratar a Fundae sem licitação. A Prefeitura de Porto Alegre
disse que o Projovem foi
reformulado após a Operação Rodin.
(GRACILIANO ROCHA)
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