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Serra critica visão estrangeira sobre
economia e processo eleitoral no país
FREE-LANCE PARA A
AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O candidato tucano à Presidência, José Serra, disse ontem, em
Porto Alegre, que não são "relevantes" as opiniões de "estrangeiros" sobre o momento atual da
economia brasileira. "São opiniões de estrangeiros que não votam aqui, que não têm maior relevância do ponto de vista do país."
Ele se referia às declarações do
secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Paul O'Neill, feita na
sexta, de ser contrário a uma nova
ajuda do Fundo Monetário Mundial ao Brasil, e também à afirmação do presidente do Federal Reserve (banco central americano),
Alan Greenspan, de que o problema do Brasil é "100% político".
Serra disse ainda não acreditar
na retirada da candidatura de Anthony Garotinho (PSB), por ele
ter "representatividade indiscutível junto a setores da população".
Garotinho vem sofrendo pressões
de uma ala descontente do partido, mas nega que tenha a intenção
de abandonar sua candidatura.
No Rio, Serra disse que, se eleito, poderá fechar as fronteiras
com países vizinhos, para tentar
conter o tráfico de armas e drogas.
Multa
Serra fracassou ontem na tentativa de derrubar a multa de R$
53.205 imposta por divulgação de
pesquisa não-registrada no TSE
(Tribunal Superior Eleitoral). O
recurso tucano foi negado.
Segundo representação movida
pelo PSB, Serra dissera em entrevista coletiva dispor de pesquisa
interna do PSDB com resultado
favorável para contestar a apuração de pesquisa encomendada
pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) ao instituto
Sensus, que indicava Garotinho e
o tucano com empate técnico no
segundo lugar, com pequena vantagem para o ex-governador.
Colaboraram a Sucursal do Rio e a de
Brasília
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