PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

A coordenação da campanha da deputada federal Jô Moraes (PC do B) acredita que a liderança da candidata na corrida pela Prefeitura de Belo Horizonte, como apontou o Datafolha, vai atrair diferentes partidos e lideranças comunitárias.
Isso a ajudaria a enfrentar Marcio Lacerda (PSB), que tem apoio do governador Aécio Neves (PSDB) e do prefeito Fernando Pimentel (PT).
Com adesão da esquerda petista, Jô Moraes quer agora que nomes como os dos ministros Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) e de Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência) endossem a campanha.
Patrus já disse que não deve participar da campanha em Belo Horizonte, pois o PT apoia Lacerda -nome que ele desconhece. Interlocutores de Patrus dizem, nos bastidores, que lideranças comunitárias a ele ligadas não têm compromissos partidários e podem trabalhar para Jô Moraes.
No comitê de Lacerda há "tranqüilidade", segundo o deputado Roberto Carvalho (PT), candidato a vice-prefeito. Os marqueteiros da campanha apostam na exploração da dobradinha Aécio e Pimentel na propaganda no rádio e na TV.
Pelos cálculos dos partidos, Lacerda deverá ter 12 minutos, e Jô Moraes, apenas dois.
A aliança PC do B/PRB quer suprir o problema do tempo de TV com uma campanha de rua ampliada e envolvimento de muitos estudantes e associações comunitárias.


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