São Paulo, domingo, 27 de abril de 2003 |
Próximo Texto | Índice
PAINEL Sem provocação O marqueteiro Duda Mendonça recomendou a partidos que integram a base aliada de Lula que não critiquem FHC e os tucanos em seus programas de TV. O Planalto não quer dar motivo para o PSDB dificultar a aprovação das reformas. Agenda cheia Além de cuidar do marketing de Lula e do PT, Duda Mendonça tem palpitado nas campanhas publicitárias do governo e de partidos que integram a base aliada. O problema é que nem todos estão dispostos a deixar de cutucar FHC na TV. Em último caso A orientação para evitar as críticas a FHC e ao tucanato também foi dada a ministros e a líderes parlamentares. Lula só aceita que alguma reclamação contra o governo anterior seja feita se houver base processual ou fatos documentados. No exterior Lula está de viagem marcada ao Peru. Vai participar da reunião do Grupo do Rio, no dia 21 de maio. Na volta, no dia 25, dará um pulo na Argentina para a posse do novo presidente -não importa quem vença a eleição. Difícil de carregar Os pefelistas baianos César Borges e Rodolpho Tourinho têm se queixado da pressão que ACM exerce sobre eles para que o defendam publicamente. Os senadores dizem que não aguentam mais carregar o muro de proteção a ACM nas costas. Serviu para o marketing Membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social reclamam de Ricardo Berzoini (Previdência). Dizem que não incluiu na proposta de reforma temas debatidos no grupo, como a ampliação dos benefícios aos aposentados rurais. Calote federal O serviço de TV a cabo do Ministério da Saúde foi cortado na semana passada. Motivo: as contas dos últimos quatro anos não foram pagas. Banco de alimentos Marta Suplicy (PT-SP) trouxe o engenheiro agrônomo Emiliano Milanez Graziano da Silva para comandar o banco de alimentos de SP, um dos braços do Fome Zero na cidade. Trata-se do filho do ministro José Graziano (Segurança Alimentar). Boa notícia As doações ao banco de alimentos de São Paulo têm aumentado mês a mês. Em janeiro, o programa arrecadou quatro toneladas. Em fevereiro foram obtidas oito e em março, 29. No mês de abril, já foram 30. Funil tucano Tasso Jereissati (PSDB-CE) disse a amigos que nem ele nem José Serra terão chances de disputar a Presidência em 2006. Para o tucano cearense, o candidato do partido será escolhido entre os governadores Aécio Neves (MG) e Geraldo Alckmin (SP). O bonde passou Para Tasso, Serra só terá em 2006 nova chance de disputar a Presidência se o governo Lula resultar num fracasso absoluto, situação que o tucano considera improvável. Mesmo nesse cenário, na avaliação do ex-governador, o candidato ideal não seria Serra, mas Fernando Henrique. Não foi dessa vez Sem ter sido oficialmente nomeado, Rubens Fortes chegou a ocupar durante 24 dias o cargo de gerente de Contratos do porto de Santos, cujas diretorias foram loteadas pelo Planalto entre PT, PL e PTB. Indicado pelo PT, Fortes teve o nome vetado por Valdemar Costa Neto (PL). Disputa acirrada Como os petistas reagiram ao veto do PL, o cargo no porto de Santos acabou indo parar no gabinete do ministro José Dirceu (Casa Civil). Mas Costa Neto ganhou a queda-de-braço. Um funcionário do Ministério dos Transportes foi enviado de Brasília para preencher a vaga. TIROTEIO Do presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Francisco Fausto, sobre as críticas de Lula ao Judiciário: - Lula ainda está falando muito no palanque eleitoral. Quando passar a falar como presidente da República, deixando de lado o discurso de líder sindicalista ou de candidato, vamos ter as questões mais bem esclarecidas. CONTRAPONTO Fôlego total
Lula e José Alencar promoveram no mês passado uma partida de futebol entre o time do
Planalto e o do Jaburu, em referência aos palácios de cada um. |
|