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outro lado
Decisão cabia à diretoria da BrT, diz Opportunity
DA REPORTAGEM LOCAL
A assessoria de imprensa do banco Opportunity
disse na última sexta-feira, por e-mail, que "a contratação de escritórios de
advocacia é uma decisão
do dia-a-dia das companhias e de responsabilidade de sua diretoria". Na
época da contratação, a
BrT era presidida por Carla Cico, da confiança do
banqueiro Daniel Dantas.
A assessoria foi acionada para comentar o pagamento ao escritório de advocacia Menezes & Vieira
com a contrapartida de
que ele apoiasse ação do
deputado federal Alberto
Fraga (DEM-DF).
A assessoria do Opportunity fez ainda referência
a reportagem publicada
em 2005 pela Folha. Intitulada "Deputado do PFL
"clona" ação a favor do Opportunity", a reportagem
mostrou que a representação de Alberto Fraga ao
TCU (Tribunal de Contas
da União), pela suspensão
do acordo entre os fundos
de pensão e o Citigroup,
tinha trechos de um texto
do advogado Luis Octavio
da Motta Veiga.
De acordo com o banco,
"na ocasião, Luis Octavio
Motta Veiga, que era presidente do Conselho de
Administração da BrT,
respondeu à Folha sobre a
suspeita de clonagem e esclareceu a representação
do acordo "put'". Segundo
o texto publicado em
2005, Motta Veiga disse
que conversou muito com
Alberto Fraga sobre o
acordo entre os fundos e o
Citigroup e que passou o
seu texto ao seu advogado,
Walter Costa Porto.
O escritório Menezes &
Vieira foi procurado, por
telefone, várias vezes desde a última quarta-feira,
mas não houve retorno ao
pedido de entrevista.
(RV)
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