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Supremo cerca prédio e reforça
a segurança
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Mesmo com a segurança
reforçada, índios e agricultores quebraram o protocolo
do STF e assistiram ao julgamento sem terno e gravata.
Alertados sobre a exigência
de roupa social, índios levaram calça e camisa e se vestiram na porta do tribunal.
Apenas o cacique Leonildo
da Cruz Tupaiú, 29, fez questão de entrar no plenário trajando chinelo e bermuda. A
pintura no corpo, segundo
ele, era típica para batalhas e
o dente de jacaré pendurado
no pescoço era uma prova de
que seu povo é guerreiro.
"Esse é o nosso paletó. Precisam nos respeitar do jeito
que somos", disse, reclamando do número de policiais.
A segurança dentro e fora
do STF foi reforçada. Para
afastar manifestantes, o prédio foi cercado com grades.
Mas o número de manifestantes foi menor que o esperado, diz a Polícia Militar,
que mobilizou 80 homens.
Cerca de 50 pessoas, entre
índios e integrantes de movimentos sociais, fizeram protesto antes do julgamento.
A Polícia Federal também
ajudou a manter a ordem no
plenário. Seis agentes observavam índios e agricultores
em lados opostos no plenário. O STF confirma que
acionou a PF e aumentou o
número de vigias, a pedido
da Secretaria de Segurança,
mas não revelou números.
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