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PROPAGANDA
TSE estuda mudar campanha em rádio e TV após reclamações
ANDREZA MATAIS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O TSE (Tribunal Superior
Eleitoral) estuda mudanças
na veiculação da campanha
de rádio e televisão por um
voto consciente que mostra
as dificuldades em se viver
com um problema durante
quatro anos. Por sugestão de
eleitores e até de candidatos,
o tribunal decidiu, por exemplo, restringir o horário de
veiculação de uma das peças.
Depois de ser alertado por
mães de que crianças estavam tentando copiar um dos
personagens que vive atormentado com uma abelha
dentro do ouvido, o tribunal
determinou que esse esquete
seja veiculado apenas à noite.
Por e-mail, uma mãe alertou
que o filho de dois anos tentava colocar mel dentro do
ouvido, assim como o personagem que tenta "alimentar"
o inseto que há quatro anos o
acompanha. Como esse é um
dos esquetes que faz mais sucesso, o tribunal optou por
não tirá-lo do ar.
Outra alteração que vem
sendo estudada é não veicular em Porto Alegre (RS) a
campanha que mostra uma
mulher andando em círculos
toda vez que ela está com
pressa. Um dos cenários que
aparecem é a escadaria da
prefeitura da capital gaúcha.
O prefeito José Fogaça
(PMDB), candidato à reeleição, encaminhou ao TSE
uma reclamação formal para
que a propaganda não seja
veiculada no município porque pode prejudicá-lo eleitoralmente. O TSE concordou
com a reclamação, mas ainda
estuda como retirar a peça
do ar só no município.
Há ainda o caso de um candidato homônimo a um dos
personagens que disse estar
sendo prejudicado porque
seu adversário o está vinculando à peça. Nesse caso, entretanto, o tribunal entendeu que não há razão para
mudar a propaganda.
Para o TSE, o fato de a
campanha ter dado tanta repercussão é positivo porque
demonstra que ela está chamando a atenção. Segundo a
W/Brasil, que fez a campanha, houve "uma ou duas reclamações em uma propaganda vista por milhões de
pessoas diariamente".
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