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Férias 'picadas'
"Eu gostaria até mesmo de tirar três dias [de férias] e voltar ao trabalho", conta Lourdes Abreu, 41, gerente de contas do GI Group, uma empresa do setor de RH -ela preferiria de ter folgas curtas, de acordo com a circunstância, como estar com dinheiro ou haver uma promoção.
Mas ela sabe que, de acordo com a legislação atual, isso é impossível.
As férias devem ser de 30 dias corridos. Pode haver uma exceção, que é separar em dois períodos, mediante uma justificativa que apresente um motivo excepcional. E o mínimo é de dez dias.
Parcelar as férias é uma das 101 propostas da CNI (Confederação Nacional da Indústria) para mudar a legislação. Para a entidade, a obrigação de dar 30 dias corridos "pode impedir ajustes na gestão da empresa".
Eles sugerem o fracionamento em até três períodos, sem que seja preciso justificar a decisão.