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Mentores dão lições a novos empresários Sem cobrar, profissionais tarimbados 'adotam' iniciantes para orientar e, às vezes, ganhar uma fatia do negócio
O escritório da Baby.com.br, que vende produtos para bebês, serve como mãe para empreendedores: quem está iniciando o próprio negócio passa um tempo ali usando o espaço físico da empresa e recebendo aconselhamento sobre como crescer. "Discutimos desafios que eles enfrentam e modos de fazer o negócio se expandir", diz Kimball Thomas, 33, fundador da Baby, que estudou em Harvard e atua como mentor, sem cobrar. Os mentores podem ser empresários ou profissionais com experiência que orientam sobre a formatação de um produto ou serviço. Há instituições que ligam mentores a empreendedores, como a Endeavor, organização sem fins lucrativos que apoia empresários. Mas também é possível conseguir um "guia" diretamente. "Basta insistência para conquistar a atenção de um mentor que o empreendedor admire", afirma Yuri Gitahy, 38, mentor e fundador da Aceleradora. Para ele, é importante que esse contato seja constante, com conversas semanais, por exemplo. "Um mentor é alguém comprometido no médio a longo prazo", diz Gitahy. Mas o que os mentores ganham ao gastar seu tempo ajudando outros empresários? Thomas afirma que "o melhor modo de aprender algo é ensiná-lo a alguém". "Temos novas ideias para nossos negócios e também fazemos amigos. Quando precisamos de ajuda, podemos ligar para eles", diz. Além disso, existe sempre a possibilidade de os mentores se tornarem investidores ou sócios das empresas iniciantes. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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