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Pega na mentira Empresas cobram para certificar dados de currículos
DE SÃO PAULO Inglês fluente que na verdade é intermediário ou um curso de extensão de poucas horas que vira pós-graduação. Esse tipo de mentira no currículo agora é alvo de empresas brasileiras que tentam lucrar com serviços que checam experiência e a formação dos profissionais. A Currículo Autêntico permite que profissionais certifiquem as informações, adicionando um "selo de autenticidade" ao currículo, e também que as empresas confiram os dados de finalistas a uma vaga de emprego. Quando uma companhia contrata a Currículo Autêntico, os candidatos para a vaga são contatados por SMS ou e-mail e precisam fazer um cadastro. Eles entregam documentos que comprovem a formação acadêmica, por exemplo, e telefones de pessoas que confirmem o histórico profissional. "As pessoas muitas vezes supervalorizam a experiência: dizem que coordenavam um projeto, mas na verdade eram só parte do processo", diz Leonardo Rebitte, 32, fundador da empresa. A companhia tem professores de espanhol, inglês e francês que ligam para os profissionais para avaliar o domínio de idiomas. Desde abril, quando a companhia foi fundada, foram certificados 500 currículos, ao custo de R$ 149 cada -a meta é terminar o ano com 2.500. Já a empresa Jobshopping, de Curitiba, tem parceria com cartório da cidade para certificar dados de diplomas e outros documentos que os candidatos citam no currículo. Alessandro Cordeiro, 40, gerente de operações da empresa, destaca que, em cerca de um ano, mais de 1.600 currículos receberam o selo. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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