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Quero ser legal
COLABORAÇÃO PARA A FOLHAAs start-ups (empresas iniciantes de base tecnológica) mais bem-sucedidas dos EUA têm uma característica comum: são legais.
É o que mostra o livro "The Coolest Startups in America" (as start-ups mais legais da América), lançado no ano passado pela norte-americana Doreen Bloch, 24, sócia da empresa Poshly e formada em administração na Universidade de Berkeley.
Ela entrevistou mais de 70 empresas, políticos e acadêmicos sobre os aspectos comuns de negócios de sucesso. "Ser legal é uma forma de se diferenciar, atrair investidores e fazer a empresa prosperar", afirma.
A obra conta a história de start-ups com perfis diversos, como Shapeways (que oferece impressões 3D), Codecademy (aulas interativas on-line de programação), Catchafire (serviço para encontrar voluntários), Quirky (desenvolvimento de ideias para produtos de consumo apresentados por inventores) e Square (pagamentos por celular).
TRAÇOS COMUNS
Bloch diz que descobriu que todas têm em comum o fato de resolverem problemas reais, fazerem isso de uma maneira original, conseguirem atingir um público amplo, serem ambiciosas, executarem bem um plano de negócios e possuírem marcas com atributos positivos.
Para a autora, o item mais importante é cuidar da execução do projeto.
"Há muita possibilidade de distração quando se começa um negócio. Muita coisa pode ser importante, mas, no fim, você deve garantir que a maior parte do seu tempo seja gasto para mover o seu negócio para a frente, e não apenas discutindo."
O próximo volume do livro vai abordar start-ups de outros locais, como o Brasil. "O país tem um mercado de massa, só precisa melhorar suas estruturas legais", opina.
(REINALDO CHAVES)
START-UPS DE SUCESSO TÊM PLANO BEM EXECUTADO E FOCO EM PROBLEMAS REAIS