São Paulo, quarta-feira, 02 de novembro de 2011

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Emergentes pressionam ricos por clima

FABIANO MAISONNAVE
DE PEQUIM

Envoltos por uma cortina de poluição que escondia Pequim, representantes do grupo Basic (Brasil, África do Sul, Índia e China) exortaram ontem os países ricos a renovar o protocolo de Kyoto.
O protocolo é o único tratado internacional em vigor hoje para minimizar a produção dos gases do aquecimento global. Ele obriga 37 países ricos (incluindo a União Europeia) a diminuir a emissão de gases-estufa em 5,2% em relação aos níveis de 1990. O tratado está para expirar, mas os emergentes defendem uma extensão até que se negocie um acordo mais amplo. O encontro em Pequim teve como objetivo afinar o discurso do Basic a um mês da conferência da ONU sobre mudança climática, que acontece na África do Sul.
O Basic cobrou dos países desenvolvidos o compromisso de "assumir a liderança" nos esforços contra a mudança climática e a criação de um fundo de US$ 30 bilhões de ajuda aos países mais pobres.
Representante do Brasil no encontro, o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, disse que, se a extensão de Kyoto for aprovada, a conferência será um sucesso.
Presente no encontro como observador, o deputado federal Alfredo Sirkis (PV-RJ) teve uma avaliação pessimista do resultado, em especial pela pressão imposta aos países europeus, mais castigados pela crise econômica.


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