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Ciência + Saúde

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Silicone pode retardar diagnóstico de câncer

Motivo pode ser dificuldade de 'ver' o tumor em exames, mas estudo é inconclusivo

DE SÃO PAULO

Uma revisão de estudos publicada no "British Medical Journal" sugere que mulheres com próteses de silicone têm 26% mais chance de receber diagnóstico de câncer de mama em estágio mais avançado do que as que não têm os implantes.

Os cientistas analisaram estudos feitos a partir de 1993 comparando os diagnósticos de câncer de mama em mulheres com e sem próteses.

O trabalho indica ainda que mulheres com silicone podem ter risco maior de morrer por câncer de mama, mas os autores destacam que os estudos analisados não são totalmente adequados para se chegar a essa conclusão.

Dos cinco trabalhos que avaliaram a mortalidade, três não ajustaram os resultados por idade no momento do diagnóstico e nenhum corrigiu os dados para compensar as diferenças de índice de massa corporal, o que poderia influenciar os resultados.

Segundo os autores, são necessárias novas pesquisas para avaliar esse risco.

Entre os estudos sobre o estágio de diagnóstico do câncer, também há incertezas.

Os pesquisadores especulam que a prótese pode dificultar a visualização do tecido mamário em exames, mas, por outro lado, tumores podem ser mais facilmente notados por apalpação em quem tem o silicone.

Mesmo assim, eles dizem que as evidências apontam para um risco possivelmente maior de diagnóstico tardio entre as mulheres operadas.


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