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Chá com abóboras

Billy Corgan, vocalista da banda The Smashing Pumpkins, abre casa de infusões em Chicago

ISABELLE MOREIRA LIMA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE CHICAGO

Billy Corgan tem uma vida dupla. Quando não está à frente da banda The Smashing Pumpkins, uma das mais importantes dos EUA nos anos 90, ele é o rei do chá de Highland Park, subúrbio rico no norte de Chicago.

Há um ano, o músico abriu o Madame Zuzu's, casa especializada em infusões e mergulhada no universo hipster.

O menu traz chás pretos, oolong (semifermentado), verdes, pu-erh (fermentado chinês), brancos e de ervas com preços acima da média de Chicago, entre US$ 4,75 e US$ 9,75 (de R$ 11 a R$ 22).

A casa serve também itens de confeitaria como muffins, cookies, biscoitos e "scones" (pãozinho inglês tradicional no chá das cinco), todos vegan, e tem uma lojinha com itens de "fair trade" (que garante um preço mínimo aos produtores), como café e chocolate, chás, e camisetas, bolsas e garrafas com a marca do Madame Zuzu's.

A decoração é inspirada em casas de chá chinesas comuns na Paris dos anos 30, com paredes vermelhas e piso estilo tabuleiro de xadrez preto e branco. Um piano Busendörfer finlandês é a grande vedete do salão, que tem elementos vintage como um abajur de boneca oriental, uma caixa registradora do século 19, e uma estante de bibelôs.

"Eu sou um cara do chá e sempre quis ter um salão desse tipo para que todos pudessem aproveitar", afirma Corgan. "Com um blend' de música, arte, fotografia e palestras, acho que o lugar tem algo a oferecer a todos. Esperamos atrair desde estudantes a aposentados."

No dia em que a Folha visitou a casa de chá, poucas mesas estavam ocupadas, mas a diversidade proposta pelo proprietário-rock star foi comprovada. Havia jovens, que pareciam estudantes, e senhoras aparentemente habituées do chá das cinco.

No Yelp, site de avaliação de serviços, a casa de chá recebe críticas em relação ao custo dos produtos, e fãs dos Smashing Pumpukins ficam frustrados por não terem encontrado o vocalista no local. "Pelo preço que cobram pelo chá, você pensa que há um pouco da alma de Billy Corgan em cada xícara", afirma um dos internautas.

Do lado positivo, além do chá, outro ponto alto do local, como era de se esperar, é a música. O som ambiente mistura cool jazz a country clássico, passando por música italiana dos anos 1960 e rock americano dos anos 1970. Há ainda uma agenda de apresentações ao vivo com artistas locais.


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