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Cerveja Cerveja sem álcool é cerveja? SADY HOMRICHO objetivo do processo de produção é manter o frescor e o sabor da bebida com teor alcoólico perto de zero Desde que a cerveja sem álcool apareceu no mercado nacional, em 1991, sempre foi motivo de polêmica. "Cerveja sem álcool não é cerveja". Errado. É, sim, uma alternativa para quem quer evitar os efeitos inerentes ao consumo de álcool. Há pelo menos três processos de produção com diferentes princípios técnicos para o mesmo objetivo: manter o frescor e o sabor da bebida aproximando o teor alcoólico do zero. Um teor de álcool de até 0,5% é aceito em vários países para designar uma cerveja que contenha o termo "sem álcool" no rótulo. Além disso essas cervejas costumam ser bem menos calóricas que as tradicionais, como a alemã Clausthaler, que recentemente chegou ao Brasil com zero de álcool, amargor pronunciado e sabor agradável nas versões Classic e Amber. Para quem deseja mais intensidade no sabor, a escocesa BrewDog Nanny State (0,5% de álcool) tem doses generosas de lúpulo. A Schneider Weisse, marca bávara de cervejas de trigo, tem na TAP 3 a segunda mais consumida entre seus rótulos de 0,3% de teor de álcool, indicando crescimento da demanda. Mas mudança nas regras estão acontecendo. Há alguns meses, o Ministério Público Federal, a partir de uma denúncia de Minas Gerais, vem notificando cervejarias e importadoras para que elas alterem seus rótulos, por um termo de ajustamento de conduta, que garanta informações corretas nos rótulos. A partir de agora, procure cervejas com o termo "leve" ou "baixo teor alcoólico" para encontrar aquelas que são consideradas, na Europa, cervejas sem álcool. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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