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ROTEIRO DE COMPRAS
Bairro paulistano célebre pela vida noturna concentra ateliês e lojas que vendem peças singulares
Decoração brilha de dia na Vila Madalena
BRUNA MARTINS FONTES
FREE-LANCE PARA A FOLHA
De reduto de hippies e intelectuais, como era conhecida na década de 70, o mercado de decoração alçou a Vila Madalena (zona
sul da capital) a um visado ponto
de encontro de quem procura peças singulares para enfeitar a casa.
De acordo com os lojistas, é cada vez mais frequente receber visitas de pessoas vindas de outros
bairros e de todos os estilos, de
decoradores exigentes a universitários, passando por colecionadores de antiguidades.
Quem busca itens criativos e baratos dificilmente sai de mãos vazias das lojas. Entre os muros coloridos e de mosaicos, fuxicos,
miçangas, cores fortes e design
criativo não faltam nas vitrinas.
Os pioneiros na Vila -como o
arquiteto Carlos Motta, que está lá
há 25 anos, e a ceramista Nelise
Ometto, que abriu sua loja há 13
anos- fincaram bandeira ali por
ser uma região que concentrava
muitos ateliês e oficinas.
Como eles, outros foram chegando e constituindo a verve mais
artística das lojas da região. Eventualmente, boa parte deles resolveu, com o tempo, abrir suas portas ao público consumidor.
Muitos dos novos lojistas elegeram o bairro como ponto-de-venda devido à facilidade de atingir
um público de gosto variado e de
diversas regiões da cidade.
A diversidade também se estende ao bolso. Afinal, em uma caminhada é possível arrematar desde
uma garrafa antiga por R$ 0,10 na
Troço sem Traça a móveis na faixa dos R$ 3.000. É rodar para ver.
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