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FIEE
Criar soluções para integrar sistemas como o de iluminação, o de segurança e o de áudio é o desafio para as empresas do setor
Automação quer pôr tudo num botão só
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Ficção científica à parte, máquinas, controles à distância e automação já ganham os hábitos dos
consumidores. Tanto em casa como na indústria. O desafio agora é
integrar as máquinas de setores
diferentes para agilizar a produção ou melhorar ainda mais o
conforto residencial.
É integração na indústria que
propõe o programa lançado pela
ABB, empresa de tecnologia de
energia e automação.
"Vamos apresentar um software que já está em uso em uma fábrica de papel e celulose. Ele monitora todas as máquinas e equipamentos. A vantagem é concentrar todo o controle em um único
painel, o que permite agir imediatamente", conta Sérgio Gomes,
44, diretor de automação.
No estande da empresa, o visitante também pode conferir um
robô que trabalha como barman.
Soluções "caseiras"
Nas casas, o desafio continua
sendo driblar a falta de tempo e
dar conforto ao proprietário com
o toque de apenas um botão.
"A meta da automação residencial é fazer com que sistemas que
funcionam isoladamente -como
iluminação, segurança, e persianas elétricas- passem a trabalhar em conjunto", diz Daniel
Barbosa, 28, diretor da Cynthron,
especializada nesses projetos.
Mas integrar esses elementos e
possibilitar que sejam monitorados pela internet ou até pelo celular tem seu preço. "Não se faz um
sistema como esse de alto padrão
com menos de US$ 10 mil [cerca
de R$ 29 mil]", calcula Barbosa.
Para receber automação, a residência precisa ter uma infra-estrutura adequada para a rede elétrica. "Mesmo que o cliente não
automatize a casa de imediato, em
toda obra que faço já deixo conduítes preparados. No futuro, se
ele quiser, não vai precisar quebrar paredes para trocar tubulação", afirma a arquiteta Patrícia
de Carvalho.
A tendência hoje são as construtoras também entregarem apartamentos com a base pronta. Dependendo do padrão desejado, há
imóveis já completos, prontos para serem "ligados" pelo celular.
É o caso do edifício lançado pela
Grotta e Salvetti em Santo André,
Grande São Paulo. "Elevadores,
luzes, portas, tudo pode ser gerenciado por computador ou celular", conta Clélio Grotta Júnior, o
dono da construtora. Os apartamentos ficam prontos em 2005 e
custam de R$ 440 mil a R$ 1,2 milhão.
(ANDREA MIRAMONTES)
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