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Fibra óptica leva luz às piscinas
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Recursos para pôr a luz em evidência também não vão faltar na
cidade tecnológica. Ao olhar para
cima, em vez de enxergar o teto
do pavilhão, o visitante vai conferir um céu artificial, com iluminação que simulará um entardecer.
Cenário à parte, novos usos para tecnologias como LED (emissão de luz por diodo, em inglês) e
fibra óptica também vão estar espalhados pelas obras do evento.
"O LED surgiu na indústria eletrônica. É exatamente aquele
pontinho de luz dos aparelhos.
Ele vai estar presente como iluminação no balizamento que orienta
rampas e acessos", explica Guinter Parschalk, 49, arquiteto e designer responsável pela iluminação na feira, que tem no currículo
projetos do hotel Unique, em São
Paulo e das lojas H. Stern, no Brasil, entre outros.
De acordo com ele, o LED é uma
solução que consome pouca energia. Mas o valor é superior ao de
uma iluminação convencional.
"Um equipamento básico com
LED sai por no mínimo R$ 200,
enquanto um spot com lâmpada
dicróica custa menos de R$ 50",
calcula Alessandra Friedmann,
gerente comercial da La Lampe.
Fibra
A fibra óptica também vai iluminar a Fehab, dentro do espelho-d'água da praça.
Ela já é utilizada principalmente
em piscinas. "Os clientes a escolhem por não apresentar risco de
choque ou de oxidação e por trazer a possibilidade de iluminar a
água com diversas cores", acrescenta a arquiteta Flávia Ralston.
As desvantagens são a menor
quantidade de luz e o preço. Um
cliente da arquiteta usou a fibra
óptica na piscina de 5 m2 e gastou
R$ 3.900. Se tivesse optado pela
iluminação convencional com luminárias submersas, o valor não
passaria de R$ 1.200.
(AM)
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